24/03/2017 às 09:09, atualizado em 24/03/2017 às 09:10

Projeto do Detran-DF arrecada livros para bibliotecas públicas

Ação iniciada pelo servidor Wilson Rossato recebeu cerca de 30 mil obras em pouco mais de três anos. Doações podem ser entregues em qualquer unidade da autarquia, exceto nos postos do Na Hora

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

De uma simples ação em prol de escola atingida por chuvas à marca de, atualmente, cerca de 30 mil livros arrecadados. Assim se resume o projeto do Departamento de Trânsito (Detran-DF) de doação de livros, iniciado em novembro de 2013, cujo alcance vai além.

Ação iniciada pelo servidor Wilson Rossato recebeu cerca de 30 mil obras em pouco mais de três anos

Campanha de doação de livros foi iniciada pelo servidor do Detran-DF Wilson Rossato. Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Idealizador da ação e servidor do órgão, Wilson Rossato conta que na época — meados de 2013 — fez uma campanha interna de doação para ajudar a escola.

O resultado foram 800 obras arrecadadas em menos de um mês. “Como vi que fluiu bem, pensei em estender para os usuários do Detran”, conta ele, que está no órgão desde 1992 e tem quatro livros publicados.

Atualmente, as doações podem ser feitas em qualquer unidade da autarquia, exceto nas do Na Hora.

As obras são repassadas à Secretaria de Cultura. Lá é feita uma segunda seleção, e a distribuição ocorre de acordo com a demanda, para bibliotecas públicas gerenciadas pela pasta ou para o [tooltip title=”Programa da Secretaria de Cultura que amplia o acesso à leitura por meio de minibibliotecas em diversas regiões do DF e do Entorno” placement=”right”] programa Mala do Livro [/tooltip].

[Olho texto='”Como vi que fluiu bem, pensei em estender (a campanha de doação) para os usuários do Detran”‘ assinatura=”Wilson Rossato, servidor do Detran e idealizador da campanha” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Podem ser doadas publicações literárias, biografias e obras de diversos assuntos. Livros didáticos e de direito antigos devem ser evitados, assim como aqueles que estiverem rasgados. Rossato ressalta que o material não precisa ser seminovo, mas deve estar apropriado para ser repassado a outras pessoas.

Ele destaca alguns casos que ocorreram em cerca de 40 meses de existência do projeto, a exemplo de uma pessoa que certa vez doou mil livros, todos em bom estado de conservação.

Houve, ainda, casos curiosos: “Uma vez peguei um atlas que não tinha o Tocantins ainda. Estava em bom estado de uso, mas…”, lamenta.

Projeto do Detran-DF de doação de livros

As doações podem ser feitas em qualquer unidade da autarquia, exceto as do Na Hora.

O que doar: publicações literárias, biografias e obras de diversos assuntos

O que não doar: livros didáticos e de direito antigos, além de publicações que estiverem rasgadas

Edição: Vannildo Mendes