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20/04/2017 às 18:32, atualizado em 24/04/2017 às 09:33
Obra estimada em R$ 8,8 milhões será licitada em 23 de maio. Objetivo é manter características originais, mas investir em climatização, acessibilidade e energia sustentável, entre outras melhorias
Após 10 anos fechado, o Museu de Arte de Brasília passará por reforma e será reaberto ao público em 2018. O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do DF desta quinta-feira (20). A obra é estimada em R$ 8.869.325,08, mas o valor deve ser reduzido no certame, agendado para 23 de maio.
Os editais e anexos estão no portal da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), que, além de cuidar da licitação e do projeto da obra, fiscalizará a intervenção no museu. Já os recursos são da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap).
Entre as principais mudanças estão a adequação do edifício às normas de acessibilidade, a colocação de placas fotovoltaicas na cobertura para geração de energia e a total climatização dos locais de exposição do acervo.
“Como as obras de arte vão ficar em ambientes climatizados e controlados, há consumo de energia 24 horas. Então, fizemos o projeto com uma proposta de sustentabilidade para atenuar isso”, explica o diretor-presidente da Novacap, Júlio Menegotto.
As placas vão gerar, segundo cálculos da companhia, energia suficiente para zerar o consumo do edifício com ar-condicionado. Para acessibilidade, serão instalados pisos podotáteis (que indicam o caminho e sinalizam obstáculos), rampas com inclinação adequada, banheiros adaptados e áreas de circulação largas.
O projeto prevê climatização na maioria dos ambientes visando à preservação das obras de arte. Assim, as áreas de exposição, o acervo técnico e o laboratório ficarão em espaços com ar-condicionado 24 horas e controle de precisão de umidade e temperatura. No laboratório, haverá ainda filtragem de ar.
No terreno de 9.025 metros quadrados, que tem 5,2 mil metros quadrados de área construída, também serão feitas melhorias na área externa. O museu deixará de ser cercado por grades, ganhará espécies vegetais típicas do Cerrado e terá iluminação para realçar a arquitetura modernista.
[Olho texto='”Existe uma demanda totalmente legítima da sociedade pela reabertura de vários espaços culturais fechados em gestões passadas”‘ assinatura=”Gustavo Pacheco, subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Na parte interna, o cuidado com a iluminação se repetirá: tanto para valorizar e conservar as obras quanto para economizar energia, com lâmpadas de LED.
“Existe uma demanda totalmente legítima da sociedade pela reabertura de vários espaços culturais fechados em gestões passadas”, avalia o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura, Gustavo Pacheco.
Ele reforça que a reforma do museu — localizado próximo à Concha Acústica, no Setor de Hotéis e Turismo Norte — tem papel fundamental no processo de revitalização da orla do Lago Paranoá, objeto do plano Orla Livre. “A ideia é criar um polo naquela área, com ações na Concha Acústica e a reabertura do museu.”
Ainda sobre esse contexto de ocupação dos espaços da cidade, o projeto para revitalizar a Concha Acústica está em fase de conclusão, de acordo com Menegotto.
Apesar de não haver tombamento individual específico do Museu de Arte de Brasília, a edificação — com traços simples e que segue a arquitetura modernista adotada na construção da cidade — terá sua fachada preservada.
Trabalhando desde 2015 para reformar o espaço, o governo de Brasília teve o projeto aprovado pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Inicialmente prevista para 2016 ao custo de R$ 2,8 milhões, a proposta passou por várias adaptações para atender a regras nacionais e internacionais, segundo a Secretaria de Cultura.
[Olho texto=”O acervo do Museu de Arte é formado por obras de arte moderna e contemporânea de 1950 a 2001″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Construído em 1960 pela Novacap para ser sede do Clube das Forças Armadas, o edifício passou a funcionar, oficialmente, como Museu de Arte de Brasília em 1985, por iniciativa da então Secretaria de Educação e Cultura.
Em 1992, uma vistoria da Terracap apontou que o local não apresentava condições para guarda e exposição de obras. Em 2007, o museu foi fechado por determinação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, que considerou haver riscos para o acervo —atualmente guardado no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República.
Ele é formado por obras das artes moderna e contemporânea de 1950 a 2001, caracterizadas pela diversidade de técnicas e materiais, com pinturas, gravuras, desenhos, fotografias, esculturas, objetos e instalações.
Edição: Marina Mercante