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03/05/2017 às 12:47, atualizado em 03/05/2017 às 17:35
Modalidade terapêutica é mais eficiente que a hemodiálise. Para participar do programa, é preciso entrar em contato com as equipes especializadas da rede pública do DF
A Secretaria de Saúde abriu mais 176 vagas para pessoas com doença renal crônica que queiram participar do Programa de Diálise Peritoneal. Até então, havia disponibilidade para 74 pacientes; agora, são 250.
A expansão é resultado de contrato assinado em maio entre a pasta e a empresa Baxter Hospitalar para o fornecimento de materiais e insumos.
A diálise peritoneal é um dos tipos de tratamento oferecidos no sistema público de saúde para as pessoas com falência da função renal. Ela é voltada para pacientes que ainda não iniciaram tratamento dialítico ou que façam hemodiálise, mas desejam mudar de modalidade terapêutica.
[Olho texto=”“Ele pode ser feito diariamente em casa enquanto o paciente dorme. O sangue é limpo por meio de um filtro natural chamado peritônio, uma membrana que reveste os principais órgãos abdominais”” assinatura=”Maíra Polcheira, coordenadora de Nefrologia da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Segundo a coordenadora de Nefrologia da Secretaria de Saúde, Maíra Polcheira, esse método proporciona mais qualidade de vida. “Ele pode ser feito diariamente em casa enquanto o paciente dorme. O sangue é limpo por meio de um filtro natural chamado peritônio, uma membrana que reveste os principais órgãos abdominais”, explica.
Segundo Maíra, o procedimento de filtragem do sangue ocorre por um cateter que fica conectado ao abdômen do paciente. Trata-se de um tubo fino e pequeno, passado cirurgicamente pela parede abdominal até a cavidade peritoneal.
Diferentemente da diálise, a hemodiálise, modelo tradicional, é feita em uma clínica ou hospital três vezes por semana, e o paciente permanece na unidade por cerca de quatro horas em cada visita.
Cerca de 1,3 mil pessoas fazem hemodiálise na rede e, dessas, aproximadamente 80 têm interesse em migrar para a diálise peritoneal. Essa mudança resultará na maior oferta do método tradicional aos pacientes da rede pública.
Para integrar o Programa de Diálise Peritoneal, os interessados devem, inicialmente, recorrer a uma equipe médica especializada da rede pública. Os profissionais verificam se há indicação e fazem o encaminhamento.