05/06/2017 às 22:21, atualizado em 11/09/2017 às 15:21

Esquenta para o Hackathon Inova Brasília motiva competidores

Organizada pelo governo local, maratona de programação será disputada na Campus Party de 15 a 17 de junho. Alunos de engenharia de software da UnB vão participar da competição em busca de experiência

Por Amanda Martimon, da Agência Brasília

Na expectativa para enfrentar uma maratona de programação no Hackathon Inova Brasília, 40 pessoas participaram de esquenta para evento, na noite desta segunda-feira (5). Elas desenvolveram dinâmicas e atividades em grupo na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), um dos apoiadores da competição, organizada pelo governo de Brasília.

Os alunos de engenharia de software da UnB, João Vitor Araújo, Mateus Rodrigues, Renata Soares, João Paulo Busche e Arthur Temporim, vão participar da competição em busca de experiência

Alunos de engenharia de software da UnB, João Vitor Araújo, Mateus Rodrigues, Renata Soares, João Paulo Busche e Arthur Temporim vão participar da competição em busca de experiência. Foto: Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília

Com disputa agendada para 15 a 17 de junho, durante a Campus Party Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, os inscritos no Hackathon terão de planejar a melhor solução tecnológica para os problemas que forem propostos, como a criação de um aplicativo.

Entre os presentes à prévia, cinco colegas do 7º semestre do curso de engenharia de software da Universidade de Brasília se inscreveram em busca de mais experiência. “É o nosso primeiro hackathon. Vamos participar da Campus e soubemos da oportunidade”, conta Renata Soares, de 20 anos.

Na competição as equipes são de quatro pessoas, portanto, os amigos terão de se separar e, como estratégia, vão buscar colegas de outras áreas. “No nosso curso, aprendemos não apenas programação, mas também gerência de projetos. Assim, o que sentimos mais falta para a equipe é de alguém que saiba mais de design”, avalia João Vitor Araújo, de 20 anos.

O foco da disputa será a busca de melhorias no atendimento ao cidadão em três áreas: de segurança pública, educação e mobilidade. Para cada uma, será apresentado um desafio:

  • Como divulgar os dados da segurança pública para a população (com foco na importância de fazer os registros policiais)?
  • Como melhor conectar alunos a vagas nas escolas da rede pública do Distrito Federal?
  • Como dados abertos podem melhorar a confiança no transporte público do Distrito Federal?

Durante o esquenta, os participantes se separaram em três grupos para dominar melhor os temas. “O objetivo é que eles conheçam os dados das três áreas, saibam as regras e tenham uma ideia de como será durante a competição”, explica a secretária adjunta de Gestão da Estratégia, da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, Francimara Teixeira Garcia Viotti.

O Hackathon é organizado pela pasta e pela Secretaria Adjunta do Trabalho, da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos.

“Apresentamos o tema hoje para desmistificar, animar a comunidade e os chamados hackers para participarem”, pontua a coordenadora-geral do laboratório de inovação GNova da Enap, Andrea Andrade.

[Olho texto=”A competição busca melhorias no atendimento ao cidadão nas áreas de segurança pública, educação e mobilidade” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]

Ela destaca que, embora tenha ganhado uma versão depreciativa no popular, o hacker é aquele que consegue desenvolver soluções tecnológicas mais espertas, superando barreiras.

Cada membro das três equipes finalistas receberá como prêmio um ingresso com direito a camping na Campus Party Brasil de 2018, em São Paulo. Os vencedores receberão a premiação no palco principal da Campus Party Brasília, na cerimônia de encerramento.

Em busca dessa premiação, já que perdeu o prazo de inscrições da Campus Party Brasília, Jucinei Santos, programador de 25 anos, tenta uma vaga na Hackathon. “Acredito que tenho vantagem porque já participei de muitos, tenho prática”, aposta o pós-graduado em engenharia de software.

No evento, ele ainda aproveitou para ampliar a rede de contatos e fazer possíveis parcerias para formar uma equipe. Aproximar pessoas interessadas para que possam trabalhar juntas na competição também era um dos objetivos do esquenta.

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No Hackathon, os competidores deverão levar o próprio computador. A Campus Party Brasília providenciará uma tomada e um ponto de rede de alta velocidade.

A organização do evento orienta os participantes a levarem adaptadores de tomadas e de cabos de rede, caso a máquina não tenha entrada.

Como participar do Hackathon

Podem se inscrever para o Hackathon pessoas físicas com idade igual ou superior a 18 anos e que estejam devidamente registradas na Campus Party. As inscrições vão até 15 de junho, por meio do preenchimento do formulário eletrônico.

Quem não conseguiu comprar o ingresso deve se inscrever no site para participar da seleção que será feita pelos organizadores da Campus Party para a maratona.

Inscrições para o Hackathon, na Campus Party Brasília

Até 15 de junho (quinta-feira)

Pelo site www.hackathoninovabrasilia.com.br

Podem participar:

Pessoas que compraram ingresso para a Campus Party Brasília

Pessoas que não têm o ingresso, mas que se inscreverem na maratona e forem selecionadas pela organização do evento

Edição: Vannildo Mendes