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06/06/2017 às 19:14, atualizado em 06/06/2017 às 19:22
Em dois dias, técnicos da companhia comprovaram furto do recurso hídrico direto da rede. Fraudadores responderão processo pela ilegalidade
Em dois dias de inspeção, a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) identificou ligações clandestinas em Ceilândia, em Samambaia e na Asa Norte. Os técnicos comprovaram furto de água direto da rede. Foi registrado boletim de ocorrência em delegacias dessas localidades, e os responsáveis responderão processo.
[Numeralha titulo_grande=”R$ 2,7 milhões” texto=”Prejuízo mensal com o desvio de 680 mil m³ de água em ligações clandestinas no DF” esquerda_direita_centro=”direita”]
A companhia estima que existam no Distrito Federal cerca de 38 mil ligações com potencial de consumo não autorizados, com o desvio de 680 mil metros cúbicos (m³) de água por mês — o equivalente a um prejuízo mensal de R$ 2,7 milhões. Por isso, a empresa pública vem fechando o cerco aos fraudadores.
Segundo o diretor financeiro e comercial da Caesb, Marcelo Teixeira, os desvios agravam o problema da escassez hídrica vivida no DF. “Quem furta água não está preocupado com a seca ou com o desperdício, pois ele não paga pelo uso”, observa.
Além disso, acrescenta: “O consumo não autorizado afeta o dimensionamento da quantidade de água necessária para abastecer uma região, afeta as projeções e os investimentos e atrasa as obras”.
[Olho texto='”Quem furta água não está preocupado com a seca ou com o desperdício, pois ele não paga pelo uso”‘ assinatura=”Marcelo Teixeira, diretor financeiro e comercial da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Em Ceilândia, a irregularidade ocorria na QNR 2, onde uma ligação à rede beneficiava cerca de 30 moradias. Na manhã desta terça-feira (6), uma equipe da Caesb esteve na QR 631, em Samambaia, e também detectou duas ligações clandestinas.
Essas ligações beneficiavam irregularmente dois conjuntos da quadra, atendendo aproximadamente 20 casas. Na tarde de hoje, um comércio da 712/713 Norte foi autuado.
Após a análise da Polícia Civil, a Caesb fará a retirada das ligações clandestinas nas três regiões fiscalizadas. Além do processo criminal, os infratores estão sujeitos a pagamento de multa que pode variar de R$ 1,2 mil a R$ 76 mil.
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