09/06/2017 às 21:15

Fórum Alternativo Mundial da Água terá apoio do governo de Brasília

Grupo formado por cerca de 50 entidades foi recebido pelo governador Rodrigo Rollemberg na noite desta sexta-feira (9), no Palácio do Buriti

Por Gabriela Moll, da Agência Brasília

Representantes de entidades integrantes do Fórum Alternativo Mundial da Água estiveram no Palácio do Buriti, na noite desta sexta-feira (9), para discutir aspectos da programação prevista para 2018.

O governador Rodrigo Rollemberg recebeu na noite desta sexta-feira (9), representantes de entidades integrantes do Fórum Alternativo Mundial da Água.

O governador Rodrigo Rollemberg recebeu na noite desta sexta-feira (9), representantes de entidades integrantes do Fórum Alternativo Mundial da Água. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

O grupo pediu apoio do governador Rodrigo Rollemberg ao evento paralelo ao 8º Fórum Mundial da Água, que será sediado em Brasília de 18 a 23 de março do próximo ano. “Temos todo interesse em garantir que essa temática seja abordada de forma diversa e em todos os setores da sociedade”, disse o chefe do Executivo.

A previsão é que a programação alternativa do fórum aconteça de 17 a 19 de março de 2018, com o tema Água é direito, não mercadoria.

À frente da organização do encontro paralelo, o ambientalista Pedro Ivo Batista, representante da ONG Associação Alternativa Terrazul, explicou que o objetivo do grupo é dialogar com o evento oficial, mas sob outra perspectiva.

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O local para sediar o fórum alternativo ainda não está definido. “Queremos debater a temática em uma abordagem da água como direito fundamental e para todos, fora da esfera privada”, reforçou Batista.

O diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa), Paulo Salles, destacou o tema do evento de 2018 – Compartilhando Água – como fundamental para pensar a integração entre as duas iniciativas.

“Nosso objetivo é estimular uma cultura de paz em relação ao uso da água. A ideia é compartilhar não só os recursos hídricos, mas também as responsabilidades”, definiu.

Serão criados dois grupos de trabalho, um do governo de Brasília e outro da entidade, para articular as expetativas entre os eventos.

Formado por cerca de 50 entidades, o fórum alternativo reúne sindicatos, movimentos populares, ambientalistas, universidades e igrejas. O comitê do movimento, lançado nesta semana, foi apresentado em Brasília nesta sexta-feira (9), em evento na Universidade de Brasília (UnB).

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Edição: Vannildo Mendes