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16/07/2017 às 09:59, atualizado em 31/08/2017 às 19:03
Espaço Galpão do Riso, em Samambaia Norte, terá sete espetáculos e três oficinas de técnicas circenses na programação
Uma lona de circo, uma plateia com 180 lugares, espaço para oficinas, atores, produtores, instrumentos musicais, figurinos e muita criatividade. Esse é o cenário encontrado no Galpão do Riso, no Centro Comunitário Samambaia Norte.
Quem chega nem imagina como era o teatro de lona antes de ser ocupado pelo grupo Nutra de Teatro, em 2011. O lugar estava cheio de entulho e depredado. Hoje, o galpão é um centro cultural e recebe, em média, por ano, 12 espetáculos de teatro, circo, dança.
Ele foi um dos espaços independentes contemplados pelo primeiro edital Brasília Cênica, da Secretaria de Cultura, lançado neste ano. Com o recurso de R$ 100 mil que recebeu, o grupo vai levar para Samambaia sete espetáculos, divididos em 14 sessões, e três oficinas de técnicas circenses.
A programação, que começa em agosto, será inclusiva. Serão sete apresentações com intérprete da língua brasileira de sinais (Libras) e um espetáculo com áudio descrição. Tudo isso gratuitamente.
[Olho texto='”O edital é importante para potencializar os espaços independentes fora do Plano Piloto”‘ assinatura=”João Porto, ator e coordenador do projeto do Galpão do Riso” esquerda_direita_centro=””]
De acordo com João Porto, de 35 anos, ator e coordenador do projeto, a vizinhança apoia a ocupação. A revitalização, segundo ele, afastou usuários de drogas do local, e isso foi positivo para a comunidade. “O Galpão do Riso é hoje uma referência em Samambaia.”
O ator relata que a maior parte das pessoas que assiste às apresentações é da região. “O edital é importante para potencializar os espaços independentes fora do Plano Piloto”, conclui.
Outro contemplado foi o Teatro Goldoni, que fará 20 anos em 2018 e é considerado pela classe artística brasiliense parte da cultura da capital. Ele fica dentro da Casa D´Itália, na 208/209 Sul do Plano Piloto, e conta com duas salas: uma com 110 lugares e outra para 60 espectadores.
O espaço recebe, em média, 28 espetáculos por ano, entre eles muitos projetos aprovados pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC).
[Olho texto='”Essa iniciativa do governo, neste momento em que alguns equipamentos públicos estão em reforma, é bastante relevante, pois eles garantem a cadeia de circulação dos espetáculos”‘ assinatura=”Marbo Giannaccini, diretor do Teatro Goldoni” esquerda_direita_centro=”direita”]
A diretora artística do lugar, Maria Carmen de Souza, ressaltou que esse recurso é muito importante para dar continuidade às produções da cidade. “Manter um teatro aberto funcionando demanda esforço [financeiro] muito grande”, pontua a coordenadora.
Marbo Giannaccini, diretor do teatro, observa que existem muitos espaços independentes espalhados em Brasília. “Essa iniciativa do governo, neste momento em que alguns equipamentos públicos estão em reforma, é bastante relevante, pois eles garantem a cadeia de circulação dos espetáculos”, destaca Giannaccini.
A proposta do Teatro Goldoni aprovada no edital é criar novos públicos. Para isso, alunos de escolas do DF assistirão a quatro peças infantis. Para os adultos, haverá 15 leituras dramáticas, uma vez por semana, com textos de dramaturgos renomados. Todas os eventos serão gratuitos.
De acordo com a subsecretária de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural, da Secretaria de Cultura, Mariana Soares, o Brasília Cênica faz parte de uma ação voltada para a valorização e o fomento dos equipamentos culturais do DF. “Entendemos como equipamento cultural não só os espaços públicos, mas também os privados e independentes.”
Para a subsecretária, esses lugares fazem parte de uma rede de sustentabilidade que amplia a circulação da produção cultural da cidade. Ela adianta que será lançada, ainda neste ano, uma segunda etapa do edital, desta vez para a área de música e de artes visuais.
Oito espaços independentes foram contemplados no edital Brasília Cênica, com o objetivo de movimentar espaços de promoção da arte e sensibilizar a formação de novos públicos. Entre as iniciativas estão espetáculos de teatro, circo e performance.
Cada grupo foi contemplado com R$ 100 mil para a produção de atividades de julho a novembro deste ano.
Para a execução do Brasília Cênica, foi destinado R$ 1 milhão. A verba é de emenda da deputada federal Érika Kokay (PT-DF), por meio de convênio com o Ministério da Cultura.
Foram para os grupos R$ 800 mil, e os outros R$ 200 mil serão utilizados pela secretaria em ações de capacitação e encontros.
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Edição: Paula Oliveira