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03/08/2017 às 18:49
Programas como Cidades Limpas e Mensageiros da Água influenciam estatísticas da doença em 2017. Boletim epidemiológico divulgado nesta quinta (3) mostra redução de 79,5% nos registros de janeiro a julho
O Distrito Federal registrou queda de 79,5% nos casos de dengue em moradores da capital. De janeiro a julho de 2017, a Secretaria de Saúde identificou 3.526 ocorrências. No mesmo período do ano passado, foram 17.212.
O números constam do Informativo Epidemiológico nº 30, divulgado pela pasta nesta quinta-feira (3).
O diretor de Vigilância Ambiental em Saúde, Denilson Magalhães, explica que um dos fatores que contribuíram para a redução dos registros foi a retirada de entulhos de áreas públicas.
Para Magalhães, o programa Cidades Limpas representa um grande avanço no combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.
A ação integrada de governo, que começou em novembro de 2016, contribuiu para a diminuição dos focos do vetor, além de auxiliar na limpeza urbana do DF.
[Olho texto=”Uma das principais causas de proliferação do mosquito da dengue é o uso inapropriado de reservatórios de água no período de racionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
No entanto, Brasília ainda enfrenta o problema do armazenamento inadequado de água nas residências. De acordo com o último Levantamento de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado no mês de maio, uma das principais causas de proliferação do mosquito é o uso inapropriado de reservatórios de água no período de racionamento.
Segundo Magalhães, houve um aumento significativo de regiões administrativas com armazenamento hídrico em locais de fácil acesso, ao nível do solo, por exemplo. “Em abril de 2016, havia cinco cidades com essa especificação; atualmente já somam 17”, pontua o diretor de Vigilância Ambiental em Saúde.
Com a necessidade de conscientizar a população sobre o consumo responsável de água e a melhor maneira de armazená-la em casa, o governo de Brasília criou o programa Mensageiros da Água, uma parceria das Secretarias de Educação, de Saúde e da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb).
O projeto capacitou professores e coordenadores da rede pública para orientar alunos e comunidade sobre o uso sustentável da água e sobre como prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
[Olho texto='”As crianças têm muita influência em relação aos adultos, elas informam os pais e cobram deles os cuidados dentro de casa”‘ assinatura=”Denilson Magalhães, diretor de Vigilância Ambiental em Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”]
“A ação nas escolas é de extrema importância. As crianças têm muita influência em relação aos adultos, elas informam os pais e cobram deles as responsabilidades e cuidados dentro de casa”, ressalta Denilson Magalhães.
De acordo com o diretor, as visitas periódicas às residências também têm auxiliado a população com informações e com o tratamento dos possíveis focos do mosquito. No primeiro quadrimestre, já foram mais de 500 mil imóveis visitados.
A estocagem inadequada de água pode ser um agravante na multiplicação do Aedes aegypti. A Vigilância Ambiental em Saúde recomenda medidas simples para ajudar a combater o mosquito, como:
Outros cuidados também podem ser consultados no site da Secretaria de Saúde.
De acordo com o Informativo Epidemiológico nº 30, a Secretaria de Saúde identificou 4.017 casos prováveis de dengue neste ano. Das ocorrências, 3.526 eram de residentes do DF e 491, de outras unidades da Federação.
As regiões administrativas que registraram o maior número de ocorrências foram: Planaltina, Ceilândia, Samambaia, Gama, São Sebastião, Santa Maria, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural e Guará.
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Até o momento, houve dez casos graves e quatro mortes na capital federal em 2017. No ano passado, foram 39 e 21, respectivamente.
Ainda segundo o levantamento da Saúde, a febre chikungunya teve 134 casos prováveis. Desse total, 103 em pessoas que vivem no DF e 31, no Entorno.
O zika vírus atingiu 74 moradores em 2017 — 57 de Brasília e 17 de outras unidades federativas.
Acesse a íntegra do Informativo Epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika nº 30.
Edição: Raquel Flores