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30/08/2017 às 11:55, atualizado em 28/02/2018 às 14:19
Taxa baixou de 19,9% em junho para 19,5% em julho. São cerca de 9 mil pessoas a menos sem trabalho
A queda do desemprego no DF em julho em comparação a junho foi de 0,4 ponto porcentual, e não de 0,4% conforme informado anteriormente.
O desemprego no Distrito Federal diminuiu 0,4 ponto porcentual em julho deste ano na comparação com junho — de 19,9% para 19,5%. São cerca de 320 mil pessoas sem trabalho, aproximadamente 9 mil a menos em relação ao mês anterior. É o quarto mês consecutivo com redução no índice.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF (PED-DF), apresentada na manhã desta quarta-feira (30) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
O levantamento é feito em conjunto com a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A maioria dos setores de atividades de Brasília apresentou aumento na oferta de trabalho. O segmento de serviços, na contramão de junho, recebeu reforço de 7 mil pessoas. A indústria de transformação também teve alta (3 mil), assim como a administração pública (5 mil). Comércio (-1 mil) e construção civil (-6 mil) sofreram baixas em relação ao mês anterior.
“Na última década, perdemos 600 empresas e cerca de 10 mil postos de trabalho para estados vizinhos. A convalidação de incentivos fiscais, conseguida após articulação do governador Rodrigo Rollemberg, vai ser importante para reverter o quadro”, avaliou o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes.
[Olho texto=”“Na última década, perdemos 600 empresas e cerca de 10 mil postos de trabalho para estados vizinhos. A convalidação de incentivos fiscais, conseguida após articulação do governador Rodrigo Rollemberg, vai ser importante para reverter o quadro”” assinatura=”Gutemberg Gomes, secretário do Trabalho” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O secretário ainda destacou o investimento crescente no Prospera, que em 2015 foi de cerca de R$ 3 milhões e neste ano deve chegar a R$ 11 milhões, e a capacitação de 1.450 alunos do Cadastro Único na Fábrica Social como ações do governo de Brasília no combate ao desemprego e na qualificação da mão de obra.
Além da diminuição do desemprego, o número de ocupados subiu de 1,32 milhão para 1,324 milhão de pessoas (crescimento de 0,4%). A ocupação leva em conta tanto os que têm trabalho regular quanto irregular e os que não estão à procura de emprego.
Tanto o setor privado quanto o público registraram crescimento na quantidade de pessoas assalariadas. Houve aumento de 0,5% (3 mil) no primeiro e 2,7% (8 mil) no segundo. O número de autônomos também cresceu em 1,8% (3 mil).
Além da variação mensal, a PED mede as mudanças das taxas anuais, de julho de 2016 para o mesmo mês deste ano. Nesse período, o nível de ocupação ofereceu 52 mil postos de trabalho a mais que em 2016.
O rendimento médio real entre ocupados apresentou alta de 3,4% neste período — hoje em R$ 3,4 mil. A renda média de assalariados, atualmente em R$ 3.664, também cresceu 6,4%. A de autônomos, por outro lado, caiu 4,9% e encontra-se em R$ 1.792.
O contingente de desempregados subiu em 45 mil. Isso é resultado do crescimento da população economicamente ativa no mercado de Brasília, com incremento de 97 mil trabalhadores. A quantidade de postos extras foi insuficiente para suprir essa demanda.
O perfil do desemprego no DF permanece. Ele atinge mais mulheres, cerca de 53,3% do total, pessoas de 16 a 24 anos (38,5%) e negros (71,3%).
Acesse as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de julho.
Edição: Vannildo Mendes