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10/10/2017 às 09:43, atualizado em 10/10/2017 às 11:55
Além do desperdício, escoamento indevido de água pode colocar em risco a integridade do imóvel e a segurança dos moradores
Além dos cuidados básicos para reduzir o uso da água e evitar desperdício em tempos de crise hídrica, é necessário tomar cuidado com vazamentos no sistema interno de cada imóvel.
A importância dessa atenção vai além do acréscimo na conta cobrada pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb). O vazamento de água pode colocar em risco a integridade da edificação e a segurança dos moradores.
Exemplo disso é quando o problema ocorre na caixa de gordura. Como o sistema de abastecimento funciona por meio de pressão, se a água vazar para o esgoto, pode forçar a tubulação até que ela estoure.
Para garantir a segurança da casa e evitar desperdícios, a Caesb tem orientações para testes que podem ser feitos nas residências.
As verificações de vazamentos no sistema de abastecimento dentro do lote podem ser divididas em quatro tipos:
Os testes iniciais são dois. O primeiro é o do hidrômetro, em que o usuário deve anotar os números pretos e vermelhos do medidor antes de dormir, quando não for mais usar água. Pela manhã, sem consumo a mais, há indício de vazamento se houver mudança nos dígitos.
Na outra verificação, deve-se fechar o registro e abrir uma torneira até que a água pare de correr. Então, um copo é colocado na boca do registro com líquido suficiente para passar da altura da saída. Se houver sucção, existe perda no sistema.
No teste do hidrômetro até a caixa d’água, a indicação é amarrar a boia da caixa e marcar a altura do líquido. Os números do hidrômetro não devem mudar, assim como o nível de água não deve diminuir depois de duas horas sem uso do abastecimento.
[Olho texto=”Teste com borra de café revela se há vazamento no vaso sanitário” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Depois da caixa d’água, os dois testes são feitos no vaso sanitário. Em um, joga-se borra de café na água. Se ela não ficar depositada no fundo, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga.
Outra forma de testar a caixa de descarga é verificar com um papel higiênico se há água escorrendo pelas bordas internas do vaso sanitário. Depois, deve-se esgotar o fluido. Há escoamento se a bacia voltar a acumular líquido.
Os testes restantes envolvem casos específicos, como em residências com piscinas e em prédios com reservatórios. No primeiro, deve-se encher um balde com água até cerca de 5 centímetros da borda e marcar a altura tanto no recipiente quanto na piscina.
Depois, o balde deve ser preso na piscina sem que haja troca de líquido entre os dois. A variação dos níveis de ambos deve ser a mesma depois do período de 24 horas.
Já em reservatórios, o registro e a torneira são fechados, enquanto a bomba de recalque é desligada. Então, o nível da água é marcado. Se houver diminuição do volume depois de duas horas, há vazamento.
[Olho texto=”Caesb faz revisão do valor da conta da água em casos de escoamento indevido” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Em casos de escoamento indevido, a Caesb permite que os usuários peçam revisão no valor das cobranças. Basta que o proprietário do imóvel conserte o vazamento, deixe o local exposto e comunique o fato à companhia para uma vistoria.
A Caesb destacou que o faturamento só é feito quando a perda não é perceptível, geralmente sob a terra ou sob o piso, situação em que a descoberta do escoamento e a correção são de responsabilidade do usuário.
Nesses casos, o que a Caesb pode fazer é informar ao proprietário do lote sobre anormalidades no consumo em patamar elevado. Cabe ao morador fazer a inspeção das instalações.
Caso o vazamento não seja corrigido, a tendência é que a conta fique mais cara a cada mês, pois o escoamento normalmente aumenta com o tempo. Se o usuário notificado não fizer o conserto, a Caesb pode suspender o fornecimento.
Edição: Vannildo Mendes