04/11/2017 às 15:57, atualizado em 06/11/2017 às 11:32

Pesquisa mostra jovem do DF com melhores condições para viver bem no País

Conforme o levantamento, Brasília tem a menor taxa de gravidez precoce e a maior concentração de pessoas entre 24 e 25 anos com ensino superior completo. São 30,9%, o dobro da média nacional, de 15,2%

Por Cibele Moreira, da Agência Brasília

O Distrito Federal figura em primeiro lugar no ranking brasileiro de jovens com maior capacidade de produção futura, em aspectos importantes de suas vidas. O estudo é da 3ª edição do Índice dos Desafios da Gestão Estadual (IDGE), aferido nas 27 unidades da Federação pela consultoria Macroplan.

No quadro geral de três indicadores medidos em relação à juventude, Brasília encabeça a lista, com 0,933 pontos, por apresentar excelente desempenho na média. As notas consideradas vão de 0 (a pior) a 1 (no máximo). As dez melhores colocações foram:

Distrito Federal 0,933
Santa Catarina 0,805
São Paulo 0,757
Rio Grande do Sul 0,699
Paraná 0,696
Rio de Janeiro 0,675
Minas Gerais 0,664
Goiás 0,661
Espírito Santo 0,612
Mato Grosso do Sul 0,562

No capítulo sobre juventude, o levantamento revela a capital federal com o menor índice de gravidez precoce (na adolescência), com 5,9%, a taxa mais baixa do País.

Brasília apresenta também, de acordo com o IDGE, a maior concentração de formados em educação superior, na faixa etária entre 24 e 25 anos: 30,9% dos jovens com o ensino superior completo, o dobro da média nacional, de 15,2%.

Para o secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio Araújo, esse resultado reflete diretamente o perfil do jovem do DF, que encara a faculdade como um crescimento e uma forma de autonomia. “Eles são os protagonistas desse processo”, enfatizou.

[Olho texto='”Na semana passada tivemos aulão de dicas para o Enem que atraiu 10 mil jovens. Quando reunimos esse quantitativo para estudar, isso nos mostra o impacto e a relevância que eles dão para a educação”‘ assinatura=”Aurélio Araújo, secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Os dados são referentes ao ano de 2015. Desde então, ações do governo de Brasília têm ajudado na consolidação desses indicadores. Programas como o #BoraVencer têm contribuído para o ingresso de jovens no mercado de trabalho e no ensino superior, com aulões e cursos profissionalizantes. Segundo o secretário, neste ano, foram 40 mil contemplados.

“Na semana passada tivemos um aulão de dicas para o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] que atraiu cerca de 10 mil jovens. Quando reunimos esse quantitativo em um final de semana para estudar, isso nos mostra o impacto e a relevância que eles dão para a educação”, expôs Araújo.

Segundo o secretário, o #BoraVencer foi criado com base em uma demanda dos jovens na Conferência Distrital de Juventude de 2015, que pedia por oportunidades de estudo para o vestibular e o Enem.

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Além dessa iniciativa, o governo tem acompanhado e investido na promoção de políticas públicas para a faixa etária, como o Jovem Candango, por exemplo, que empregou 1,6 mil adolescentes de 14 a 18 anos de famílias carentes neste ano.

O programa Criança Candanga também tem alinhado várias secretarias para a promoção de políticas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de meninos e adolescentes no Distrito Federal. Aurélio Araújo destaca que a atenção para esse público é prioridade de governo.

O IDGE avaliou ainda a proporção de jovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego.

Edição: Vannido Mendes