Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
14/11/2017 às 17:29, atualizado em 16/11/2017 às 09:16
Dados do IPCA, do INPC e da Ceasa foram divulgados nessa terça-feira (14). Crise hídrica impactou preço dos alimentos produzidos no DF
A inflação em Brasília registrou aumento de 0,48% em outubro, em comparação com setembro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro de 2017 foi apresentado nesta terça-feira (14) pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan).
Segundo o estudo, o índice é maior que a média nacional, que registrou 0,42%. No acumulado do ano, a inflação de Brasília é de 2,68%. No País, a taxa é um pouco inferior: 2,21%.
O diretor de Estudos e Pesquisas Socieconômicas da companhia, Bruno de Oliveira Cruz, destacou que a evolução de preços em Brasília seguiu a tendência nacional de baixa. “Houve queda na inflação para o Brasil. O índice nacional foi abaixo do esperado”, comparou.
Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice apresentou variação positiva em 12 das 13 localidades pesquisadas. O número apurado coloca Brasília como a quarta maior inflação entre as unidades da Federação.
A variação no mês foi puxada principalmente pelo aumento no setor de habitação (1,46%). Segundo a pesquisa, esse resultado se explica pela alta nas tarifas regional e nacional da energia elétrica.
[Olho texto=”Variação do INPC de Brasília seguiu a tendência nacional de queda e deve se manter assim até o fim do ano” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Anualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz reajuste tarifário em outubro. Em setembro, pagava-se um adicional de R$ 2 a cada 100 quilowatts/hora, enquanto que, em outubro, esse valor passou para R$ 3,50.
No mês, também houve aumento nos setores de vestuário (0,79%), da comunicação (0,5%), de saúde e cuidados pessoais (0,28%), de educação (0,15%) e de alimentação e bebidas (0,02%).
Artigos de residência registraram deflação (variação negativa) de 0,28%. A gerente de Contas e Estudos Setoriais, Clarissa Jahns Schlabitz, disse que a expectativa é que a inflação fique estável até o fim do ano.
Na variação da inflação medida em 12 meses, o principal aumento foi na categoria dos transportes. O principal fator que contribuiu para isso foi a elevação no preço da gasolina durante o período.
O IPCA é calculado sobre os gastos com consumo das famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos.
O Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) de outubro registrou inflação de 0,38% em comparação ao mês anterior. Esse é o sexto maior resultado entre as 13 regiões pesquisadas.
[Olho texto=”Habitação, energia e gás de cozinha foram os gastos que mais impactaram a variação do INPC em outubro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Dos grupos que compõem o estudo, habitação teve a maior variação (1,48%). O aumento foi causado também pela tarifa de energia elétrica e, ainda, pelo preço do gás de botijão.
Em seguida, vêm os grupos de comunicação, com 0,54%, pressionado pelo preço dos serviços de telefonia celular; e do vestuário (0,53%), puxado por roupas masculinas e calçados e acessórios.
O grupo educação variou 0,24% por causa de itens de papelaria. O da saúde e cuidados pessoais subiu 0,10% em decorrência de serviços médicos e planos de saúde.
Houve deflação de 0,01% no grupo alimentação e bebidas. O grupo das despesas pessoais também mostrou pequena retração, de 0,04%, com a redução nos preços de itens de fumo e de serviços de cabeleireiro.
A pesquisa apontou que o setor dos transportes, após pressionar para cima o resultado geral, por dois meses seguidos, registrou variação negativa de 0,07% devido à queda no preço da gasolina no mês. Habitação também teve variação negativa (0,33%).
Artigos de residência formam o setor com a maior variação negativa (0,42%), resultado da diminuição de preços nos itens de mobiliário e de aparelhos eletroeletrônicos.
O INPC mede os gastos com o consumo das famílias de baixa renda, de um a cinco salários mínimos.
Também foram apresentados nesta segunda os dados da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa), que medem a variação em alimentação para o mercado atacadista de Brasília.
Em comparação a setembro, a variação foi de 0,89%. As maiores elevações calculadas no período incidiram sobre os preços de verduras (3,1%) e frutas (1,93%). No entanto, legumes (-1,98%) e ovos e grãos (-2,29%) apresentaram deflação.
De acordo com a pesquisa, a crise hídrica influenciou o resultado das produções. No entanto, houve oferta de outras unidades da Federação que equilibraram o percentual.
Edição: Vannildo Mendes