05/12/2017 às 17:45

Brasil e Bolívia renovam parceria para combate ao crime organizado nas fronteiras

Assinatura de acordo no Planalto foi um dos temas tratados em almoço no Itamaraty nesta terça (5) com representantes dos dois países. Governador de Brasília participou do encontro, em que se discutiu ainda a construção do trem bioceânico

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

O fortalecimento das relações comerciais e institucionais entre Brasil e Bolívia foi comemorado, nesta terça-feira (5), em almoço com representantes dos dois países no Itamaraty. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou do evento.

Acordo para combater crime organizado nas fronteiras ocorreu durante almoço no Itamaraty nesta terça (5), quando foram discutidos ainda o trem bioceânico e parcerias para integração energética. Governador Rollemberg participou da solenidade.

Renovação de acordo para combate ao crime organizado nas fronteiras foi celebrado em almoço no Itamaraty nesta terça (5). Governador Rollemberg participou do encontro. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

O encontro teve como destaques o combate ao crime organizado nas fronteiras e encaminhamentos para a construção da Ferrovia Transoceânica, também conhecida como trem bioceânico.

Mais cedo, em cerimônia no Palácio do Planalto, Brasil e Bolívia assinaram acordos de cooperação em áreas como segurança, energia e infraestrutura.

Na avaliação do presidente da República, Michel Temer, ambos os países estão comprometidos com o desenvolvimento econômico e, para isso, devem trabalhar juntos. “Nossa parceria sempre teve um sentido de longo prazo.”

O presidente boliviano, Evo Morales, destacou a importância do trem bioceânico. A ferrovia interligará o Oceano Atlântico ao Pacífico passando por cinco países: Peru, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Brasil. “Pela industrialização, a Bolívia necessita do Brasil”, defendeu.

Com o litoral peruano como ponto final, o trem bioceânico sairá da costa brasileira, cruzará a Amazônia e a Cordilheira dos Andes.

O uso de recursos hídricos para integração energética de Brasil e Bolívia também foi debatido.

Edição: Raquel Flores