20/12/2017 às 13:05, atualizado em 26/12/2017 às 12:33

Em três anos, 31,5 milhões de m² de áreas públicas foram recuperados

Número foi destaque da apresentação de resultados da Agefis na manhã desta quarta-feira (20)

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

O governo de Brasília desobstruiu, desde 2015, 31.527.239 metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente.

O governo de Brasília desobstruiu, desde 2015, 31.527.239 metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente. O dado foi apresentado pela diretora-presidente da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), Bruna Pinheiro, na manhã desta quarta-feira (20).

O governo de Brasília desobstruiu, desde 2015, 31.527.239 metros quadrados de áreas públicas ocupadas ilegalmente. O dado foi apresentado pela diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, na manhã desta quarta-feira (20). Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

O dado foi apresentado pela diretora-presidente da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), Bruna Pinheiro, na manhã desta quarta-feira (20), no Cine Brasília, durante balanço da autarquia referente a 2017. “Isso equivale a uma Samambaia inteira”, comparou Bruna.

Dos 31,5 milhões de metros quadrados desobstruídos, 1,5 milhão foi em 2015, 10,1 milhões em 2016 e 19,9 milhões em 2017.

Melhorias nas condições de trabalho

A autarquia mostrou, durante o balanço, um drone adquirido para monitoramento em locais de difícil acesso e de larga extensão. O equipamento serve de apoio a operações de fiscalização em áreas ocupadas irregularmente.

Outra novidade apresentada é o uso do talonário eletrônico pelos servidores, que possibilitará, a partir do ano que vem, praticidade na emissão de autos de infração, com apoio de aparelhos celulares e impressoras portáteis.

A instrução de serviço que formaliza o uso da ferramenta — que substituirá o talonário em papel — foi assinada nesta quinta-feira no Cine Brasília.

114 pousadas tiveram as atividades encerradas

Em 2016 e 2017, 114 estabelecimentos que funcionavam irregularmente como pousadas na Asa Sul tiveram as atividades encerradas. Com isso, das 133 localidades mapeadas pela Agefis, restam 19 a serem fechadas até 2018.

[Numeralha titulo_grande=”12.375″ texto=”Número de estabelecimentos considerados grandes geradores de resíduos vistoriados em fiscalização” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

A ação, de acordo com Bruna Pinheiro, era uma reivindicação antiga da comunidade. “Não era somente uma atividade comercial que trazia transtorno; nessas pousadas, se camuflavam prostituição, tráfico de drogas. O que é clandestino, que está sendo feito de maneira escondida, atrai outras coisas para o mesmo local”, explicou.

No encontro, Bruna resgatou os dados da pesquisa de opinião da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) sobre a atuação da Agefis, divulgados em abril deste ano.

A pesquisa buscou identificar a percepção da população acerca da Agefis e rendeu à autarquia um lugar entre os finalistas do Prêmio Inova Brasília — iniciativa do Executivo local criada para valorizar a excelência no trabalho prestado na administração pública.

Outro destaque apresentado está relacionado à fiscalização para o cumprimento da legislação destinada aos grandes geradores de resíduos. Neste ano, 12.375 estabelecimentos foram vistoriados.

Em 2017, também foi implementado o programa Agefis nas Escolas, que busca conscientizar e sensibilizar a comunidade escolar quanto à regularidade urbana. O lançamento ocorreu há um mês, na Escola Classe 1, no Incra 8, em Brazlândia.

Edição: Marina Mercante