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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
29/12/2017 às 16:21, atualizado em 29/12/2017 às 16:29
Outras duas vítimas foram infectadas fora de Brasília. Todas as medidas sanitárias e epidemiológicas foram tomadas no momento da notificação. Situação do paciente se agravou em decorrência de anemia falciforme
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (29), a Secretaria de Saúde confirmou a primeira morte por febre amarela contraída no Distrito Federal por um residente. A vítima, um homem de 43 anos, morava no Sudoeste. O caso é o primeiro autóctone (em natural da região) dos três registros notificados em 2017.
A investigação epidemiológica foi iniciada em 20 de novembro com a notificação no banco de dados da secretaria. De acordo com a pasta, o paciente procurou atendimento médico em hospital privado em 17 de novembro. Dois dias depois, retornou com o quadro mais grave e foi internado.
No período subsequente, a partir do dia 20, foram feitos os exames laboratoriais no Laboratório Central de Saúde Pública, e a secretaria iniciou as ações ambientais recomendadas, como análise nos cenários de circulação da vítima.
O diagnóstico foi confirmado laboratorialmente em 21 de dezembro. De acordo com os resultados, a evolução para o óbito foi agravada em decorrência de anemia falciforme. A vítima tinha registro de vacinação, que tem eficácia de 95 a 99%.
Todas as medidas sanitárias e epidemiológicas foram tomadas no momento da notificação, de acordo com o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Vinícius Quito. “Foram feitas varreduras nas áreas de contato, captura e análise dos vetores”
[Olho texto='”Não há cenário para pânico. A orientação à população é: monitorar os reservatórios de reprodução do vetor Aedes aegypti, além de manter a vacinação em dia”‘ assinatura=”Marcus Vinícius Quito, subsecretário de Vigilância à Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Para amenizar o risco de propagação da doença no DF, a secretaria desencadeou ações como análise da situação dos residentes das áreas suspeitas e o chamado bloqueio vacinal, com 166 novas doses aplicadas só no fim de semana subsequente ao óbito.
Também foram expedidas orientações aos serviços de saúde e vigilância sobre os casos suspeitos. “Como o DF é caracterizado como região de possível risco de disseminação da doença, agimos prontamente com todas as medidas ambientais e epidemiológicas”, declarou Quito.
Ele também destacou a necessidade de administração da vacina, sobretudo em crianças. O subsecretário informou que a pasta dispõe de estoque suficiente para cobrir a população e que, caso faltem doses, o Ministério de Saúde poderá ser acionado para o repasse.
“Não há cenário para pânico. A orientação à população é: monitorar os reservatórios de reprodução do vetor Aedes aegypti, além de manter a vacinação em dia”, reforçou o subsecretario.
Caso haja algum foco que a pessoa não consiga combater, deve acionar a Vigilância Ambiental em Saúde pelo número da ouvidoria 160 ou pelo número 99287-6635.
[Olho texto=”A população precisa de duas aplicações ao longo da vida. Crianças devem tomar uma dose aos nove meses e um reforço aos quatro anos. Para os adultos, é recomendada uma injeção de reforço dez anos após a primeira” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
De acordo com a pasta, a situação no DF continua controlada devido à ampla cobertura vacinal. A orientação do governo é que a população receba duas aplicações ao longo da vida.
Crianças devem tomar uma dose aos 9 meses e um reforço aos quatro anos de idade. Para os adultos, é recomendada uma injeção de reforço dez anos após a primeira. A repetição desnecessária de aplicações pode prejudicar o organismo.
Gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pessoas com imunossupressão e aquelas com mais de 60 anos só devem se vacinar mediante avaliação médica criteriosa.
Em caso de dúvida, o cidadão pode ser orientado por um profissional de saúde nas salas de vacina espalhadas no DF.
De acordo com a Secretaria de Saúde, em 2000, houve o surto mais grave de febre amarela na região, com 40 registros — 38 deles de moradores de outras unidades federativas, mas diagnosticados no DF.
Em 2008, foram 13 diagnósticos da enfermidade na capital. Após esse período, o DF não teve mais infecção por febre amarela em residentes. Em 2015, as regiões administrativas anotaram três pacientes procedentes de outras localidades, dos quais dois morreram.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida somente pela picada de mosquitos. É comum em macacos, os principais hospedeiros do vírus.
A infecção é dividida em silvestre ou urbana. No primeiro tipo, o vírus passa do macaco para o mosquito e depois para o homem, em ambientes de matas e vegetações.
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Já a urbana ocorre nas cidades, podendo ser transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
Os sintomas da doença incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, náuseas e vômito. Em alguns casos, a doença pode evoluir após um breve período de melhora.
Surgem então sintomas como icterícia (coloração amarelada da pele), hemorragia, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, podendo levar à morte do paciente.
Já nos primeiros sinais de manifestação da doença, deve-se procurar ajuda médica. Não há nenhum tratamento específico, só os sintomas são tratados.
Edição: Vannildo Mendes