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12/01/2018 às 16:03, atualizado em 15/01/2018 às 09:15
Agentes da fundação avaliam o comportamento da fêmea desde a morte do companheiro, Babu, no domingo (7)
Desde que perdeu o companheiro, no domingo (7), Belinha, um dos elefantes africanos que vivem na Fundação Jardim Zoológico de Brasília, é acompanhada 24 horas por dia para avaliação do comportamento.
Depois da morte de Babu, que vivia com a elefanta há 25 anos — 22 deles no zoo de Brasília —, Belinha ficou um pouco agitada.
O esforço agora se concentra em garantir que ela sinta o menos possível a falta dele.
“Quando ela foi solta depois que ele morreu e pôde ter contato com o corpo, ela olhou, saiu e trouxe uma pedra, que colocou do lado dele”, conta a agente de Conservação e Pesquisa do zoo, Marisa Carvalho. “Deu para ver que ela ficou triste.”
O ritual, explica Marisa, é o que ocorre na natureza. As manadas costumam cercar de pedras o elefante que morre. No entanto, para quem era acostumado a conviver de perto com Babu, o gesto teve ainda mais simbolismo, já que o paquiderme gostava muito de brincar com pedras.
A servidora tem promovido diferentes atividades para Belinha depois da perda. Além de receber troncos, uma essência foi colocada no recinto para estimular e distrair a elefanta. A ideia é ter algo novo uma vez a cada quatro dias.
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O trabalho da agente ainda envolve um estudo comportamental científico, no qual, a cada 5 minutos, avisada por um alarme, ela anota o que Belinha está fazendo.
Depois, os dados serão comparados a registros passados, coletados da mesma forma. Assim, será possível avaliar com precisão quais foram as mudanças comportamentais que a fêmea apresentou.
Somado a isso, uma equipe de tratadores se reveza no acompanhamento integral. Por escala, eles passam a noite no zoológico para checar ações naturais do bicho, como comer, dormir e defecar.
Nos primeiros dias, notaram que Belinha não dormia, o que causou preocupação. “Logo depois, percebemos que ela tem dormido durante o dia, mais que à noite, quando fica vasculhando, comendo”, detalha a superintendente de Conservação e Pesquisa do Zoo, Ana Raquel Gomes Faria.
O grupo que cuida de perto da elefanta ainda é composto por veterinários, biólogos e zootecnistas. Segundo Ana, as observações vão continuar até que os servidores constatem que o animal está bem.
Babu morreu no domingo, aos 25 anos, e as causas ainda são investigadas. O zoológico aguarda a conclusão da necropsia e dos exames de sangue e hispatológico, que avaliará células, tecidos e órgãos do elefante africano.
O zoo de Brasília fica na L4 Sul (Avenida das Nações) e abre de terça-feira a domingo e feriados, das 8h30 às 17 horas. Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
Edição: Raquel Flores