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Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
14/02/2018 às 17:27, atualizado em 14/02/2018 às 19:58
Balanço apresentado nesta quarta-feira (14) pelo governo mostra que houve redução nas ocorrências em relação ao ano passado
Pelo menos 746 mil pessoas foram às ruas do Distrito Federal neste ano para curtir os 229 eventos de carnaval cadastrados pelo Secretaria de Cultura. O número refere-se aos dias da festa oficial e ao período de pré-folia. Quanto à segurança pública, o governo registrou, de sábado (10) até as 6 horas desta quarta-feira (14), 437 ocorrências, contra 562 no mesmo período do ano passado.
Os dados constam do balanço apresentado hoje pelo governo, no Palácio do Buriti. Para o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Cristiano Barbosa Sampaio, a festa foi uma das mais tranquilas que a cidade já teve.
Não foi registrado homicídio ligado à festividade. Além disso, caíram os números de roubo (de 141 para 51), de tentativa de homicídio (de 2 para 1) e de tentativa de latrocínio (de 5 para 1). Sampaio destaca que registros referentes ao carnaval ainda podem ser feitos, e os números podem ter alteração.
Por outro lado, o balanço mostrou que aumentaram números como dano ao bem público (de 2 para 10) e de desacato (de 4 para 14). Os dias com mais ocorrências foram sábado (10) e segunda (12), como no ano passado.
Para o secretário de Cultura, Guilherme Reis, além da segurança nos blocos, a folia também foi marcada pela diversidade.
[Olho texto='”A festa expressa a realidade no DF, de diversidade cultural muito grande”‘ assinatura=”Guilherme Reis, secretário de Cultura” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Dezesseis regiões administrativas receberam eventos cadastrados, com repertório que, segundo ele, foi do rock ao chorinho. “A festa expressa a realidade no DF, de diversidade cultural muito grande.”
De acordo com Reis, o carnaval foi preparado para um público maior do que o recebido. Foram 51 palcos montados, 1.070 lixeiras espalhadas pela cidade e 4.601 banheiros químicos.
O esforço conjunto de diversos órgãos do governo de Brasília para que o carnaval ocorresse com segurança e organização envolveu pelo menos 9.850 servidores. Além disso, 3.501 empregos diretos foram criados graças à contratação por pregão do governo.
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) não registrou mortes nas vias durante o feriado prolongado deste ano. Com o efetivo de 450 agentes de trânsito e 60 viaturas, a autarquia fez 1.549 autuações, contra 1.186 no ano passado.
[Numeralha titulo_grande=”48″ texto=”Quantidade de pessoas presas nos eventos de carnaval por estarem foragidas da Justiça ou por algum tipo de flagrante” esquerda_direita_centro=”direita”]
Já a Polícia Militar teve efetivo de 5,5 mil homens, que apreenderam duas armas de fogo e 64 armas brancas. Quarenta e oito pessoas foram presas por estarem foragidas da Justiça ou por algum tipo de flagrante.
O Corpo de Bombeiros não registrou atendimentos graves. Foram 113 pessoas atendidas, número considerado baixo, segundo o comandante-geral, coronel Luiz Cláudio Barbosa e Castro. Ele explicou que os organizadores dos eventos contavam com brigadas de socorro particulares.
Já a Polícia Civil instaurou 28 inquéritos policiais, 50 termos circunstanciados e 35 procedimentos de apuração de ato infracional.
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que recolheu 117,5 toneladas de lixo durante o carnaval, e a Agência de Fiscalização (Agefis) também apresentaram balanço.
A agência estava com 293 servidores e trabalhou em duas frentes: uma para fiscalizar se os foliões estavam jogando lixo no chão e outra para checar se os blocos e ambulantes estavam de acordo com a legislação.
A Secretaria Adjunta de Turismo, da Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer, concluirá até o fim do mês a pesquisa aplicada para avaliar a experiência dos turistas na capital durante esta época.
Também na tarde desta quarta (14), a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) divulgou informações sobre atos de vandalismo em trens da empresa.
Apesar do reforço do policiamento nas estações, problemas desse tipo foram registrados nos quatro dias de carnaval, com danos ao patrimônio público e consequentes interrupções da operação.
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De sábado (10) a terça (13), das 973 viagens feitas, 2% tiveram de ser paralisadas por atos como estragos em portas e invasões das vias.
No total, foram danificados 21 extintores, 48 janelas, 25 portas, 118 capas de botão de emergência e cinco luminárias. Três veículos também foram alvo de pichações. Por causa do alto número de ocorrências, cinco trens tiveram de ser retirados de circulação.
“O Metrô está sempre disposto a contribuir para o sucesso das festas populares, mas os usuários têm de entender que o serviço público de transporte é um direito social, custeado por todo cidadão, devendo ser respeitado e preservado”, alertou o diretor de Operação e Manutenção da empresa, Carlos Alexandre da Cunha.
Os prejuízos financeiros causados pelos atos de vandalismo serão levantados. O Metrô-DF pretende cobrar na Justiça ressarcimento por parte dos autores que forem identificados pelos órgãos de segurança.
Edição: Marina Mercante