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26/02/2018 às 09:04, atualizado em 12/03/2018 às 09:45
Iniciativa que a professora Maria Rosane Barros toca com estudantes do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, na Candangolândia, estará no painel Ecossistema. Trabalho recebeu honraria na Inglaterra
As escolas da rede pública do Distrito Federal vão estar presentes no 8º Fórum Mundial da Água, evento que a capital recebe de 18 a 23 de março, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos colégios será o Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek, da Candangolândia, com o projeto Em defesa do Córrego Guará.
Fruto da dissertação de mestrado da professora Maria Rosane Marques Barros, na Universidade de Brasília (UnB), a iniciativa consiste em conscientizar alunos para o córrego a 400 metros da escola.
A água se encontra com a do Ribeirão Riacho Fundo, um dos principais afluentes do Lago Paranoá, e abriga o pirá-brasília, espécie de peixe encontrada apenas ali e em risco de extinção.
“A ideia é dar aos alunos a sensação de pertencimento ao lugar onde vivem, mostrar que eles podem melhorar o ambiente em volta deles. Inicialmente, o projeto deveria durar um bimestre, mas foi mais de ano e até já ganhou prêmio fora do País”, conta Maria Rosane.
A premiação é a Schools Sustainability Challenge (Desafio de sustentabilidade nas escolas, em tradução livre), da Universidade de Oxford, na Inglaterra. A honraria foi concedida no segundo semestre de 2017.
O projeto Em defesa do Córrego Guará estará no Fórum Mundial da Água em 19, 20 e 23 de março. Maria Rosane e três estudantes vão promover atividades lúdicas na Vila Cidadã. Elas serão parte do tema Ecossistema. Nos dois primeiros dias, ficam o dia inteiro. No terceiro, estarão a partir das 15h30.
Estarão ao lado da professora os estudantes Fillipe Leite, Kamilla Moura e Marcella Meireles, todos de 16 anos e alunos do 2º ano do ensino médio. Eles participam do projeto desde o 9º ano do ensino fundamental.
Marcella vai se vestir de pirá-brasília, e os outros dois ajudarão em atividades lúdicas e na apresentação de um vídeo de 3 minutos.
As principais ações do projeto ocorrem além dos muros da escola. A origem veio da dissertação de mestrado de Maria Rosane, na UnB. A atividade estendeu-se até a Câmara Legislativa, em forma de audiência pública com representantes do governo de Brasília, e tem página em rede social.
[Numeralha titulo_grande=”1,2 mil” texto=”Quantidade de mudas de espécies nativas do Cerrado plantadas pelos alunos do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek” esquerda_direita_centro=”direita”]
O cuidado com o meio ambiente é feito dentro do colégio e nas margens do Córrego Guará. Os estudantes plantaram 1,2 mil mudas de espécies nativas do Cerrado. Metade delas ficou na escola, em um viveiro criado por meio da iniciativa, e o restante foi levado para resgatar a mata das proximidades da moradia do pirá-brasília.
A espécie de peixe também virou tema de peça teatral montada pelos alunos do Centro de Ensino Médio Júlia Kubitschek. Foi nas artes cênicas que a fantasia do pirá-brasília teve origem. A recuperação do córrego e todo o trabalho idealizado pela professora da rede pública resultaram nos prêmios.
Os principais acessos para o Córrego Guará usados por Maria Rosane e seus alunos são feitos por dentro do zoo de Brasília. A plantação das mudas ocorreu nesse local e contou com auxílio de profissionais da Diretoria de Educação Ambiental, da Fundação Jardim Zoológico de Brasília.
Desde o início do projeto, em 2016, Maria Rosane, os estudantes e os parceiros do zoológico lutam contra o assoreamento do córrego. No primeiro ano da defesa da água, foram retiradas 3 toneladas de lixo dali. Em 2017, mais uma.
O tema Ecossistema focará na qualidade da água, na subsistência dos ecossistemas e na biodiversidade. As discussões vão passar pelos seguintes tópicos:
O tema Ecossistema vai explorar desafios e tem como objetivo identificar ideias e ações que possam se tornar propostas técnicas, sociais, legais e políticas. Além disso, pretende-se criar uma agenda que consiga balancear desenvolvimento e sustentabilidade.
Quem quiser acompanhar os debates no Centro de Convenções pode se inscrever por meio do site oficial do evento, na aba Inscrições.
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Os ingressos dão direito à participação da abertura, do encerramento, das sessões do fórum, dos almoços e dos eventos culturais na exposição e na feira.
O segundo lote será vendido até 28 de fevereiro. Brasileiros e cidadãos de países que não integram a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm 50% de desconto no cadastro.
Estudantes, por sua vez, usufruem de até 80% na adesão. A partir de 1º de março, começa a venda do terceiro lote de ingressos.
Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos.
Em Brasília, ele é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do DF (Adasa) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA).
O encontro global ocorre a cada três anos e já passou por: Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, Marrocos (1997).
8º Fórum Mundial da Água
De 18 a 23 de março
No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Inscrições abertas no site oficial do evento
Edição: Paula Oliveira