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Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
27/02/2018 às 11:56, atualizado em 28/02/2018 às 14:15
Houve aumento em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Saúde nesta terça (27). Números se referem à quantidade de focos, e não a casos da dengue ou de outras doenças transmitidas pelo mosquito
Com índice de infestação predial de 2,05%, o Distrito Federal encontra-se em situação de alerta, segundo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti de fevereiro deste ano. O dado foi divulgado na manhã desta terça-feira (27) pela Secretaria de Saúde.
No entanto, o titular da pasta, Humberto Fonseca, esclareceu que o número não representa aumento nos casos de dengue e outras arboviroses. “Nós monitoramos e não temos um aumento. Ao contrário, temos diminuição em relação ao ano passado.”
O índice de infestação predial monitora a quantidade de focos de criadouros do inseto nas regiões. No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de 0,90%. Diante dos 2,05% atuais, Fonseca reforçou o pedido à população para que esteja atenta quanto a reservatórios de água, pneus, vasos, tonéis e caixas d’água.
“Devem-se manter sempre fechadas e limpas essas estruturas, para evitar a continuação da proliferação do Aedes, que pode levar a um novo surto de dengue”, ressaltou.
[Olho texto=”Maioria dos reservatórios que se transformam em focos estão relacionados ao estoque de água nas residências devido ao racionamento” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
Das regiões administrativas, 11 apresentaram índice satisfatório, ou seja, abaixo de 1%. Outras 14 ficaram em classificação de alerta, e seis, de surto: Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Sobradinho e Taguatinga.
Para chegar ao resultado, agentes da Secretaria de Saúde vão aos locais, verificam os focos, recolhem amostras da água e fazem testes para detectar se há larvas do Aedes aegypti.
De acordo com a pasta, a maioria dos reservatórios que se transformam em focos está relacionada ao estoque de água nas residências devido ao racionamento pelo qual passa o Distrito Federal.
Durante a divulgação dos dados, no auditório da Secretaria de Saúde, também foram apresentadas as ações da pasta para o combate ao mosquito, com o lançamento do Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses.
As atividades do plano se dividem em quatro eixos:
Uma das medidas é o dengômetro, que estará disponível no portal Brasília contra o Aedes e será atualizado mensalmente. “É uma metodologia de monitoramento do quantitativo e do cenário epidemiológico em função da dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito.
A escala conta com quatro níveis ascendentes:
De acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal encontra-se na escala 1, de ativação, em que devem ser concentrados esforços para a eliminação de criadouros do inseto.
O plano lançado hoje reforçará ações preventivas com estratégias de educação em saúde, o que inclui o fortalecimento do Programa Saúde na Escola e orientações à população por meio dos agentes de vigilância ambiental.
A aplicação do plano é baseada em uma metodologia frequentemente utilizada pelas forças de segurança em situações específicas que demandam urgência e atenção especial.
Veja quais são os índices de infestação predial de cada região administrativa:
Satisfatório
Alerta
Risco de surto
Edição: Marina Mercante