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14/03/2018 às 15:22, atualizado em 19/06/2018 às 16:15
Índice Idecon mostrou alta de 1,1% nos últimos três meses de 2017, em comparação com o mesmo período de 2016. Aumento foi impulsionado pelos setores da Agricultura e de Serviços
A atividade econômica em Brasília nos últimos três meses de 2017 registrou alta de 1,1%, de acordo com o Índice de Desempenho Econômico do Distrito Federal (Idecon-DF), em comparação com o mesmo período do ano anterior. É o primeiro resultado positivo do DF nesse quesito nos últimos 11 trimestres.
Esse avanço na economia é explicado pelos bons resultados em dois setores: agropecuária (11,1% de alta) e serviços (1,2%, de alta). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
No total do ano, o setor agropecuário também teve aumento de 15,7%. Segundo o estudo, a alta é explicada pelo resultado da safra de produtos como feijão e milho. Apesar do crescimento, a agropecuária tem pouco impacto no desempenho total da estrutura produtiva, cerca de 0,3%.
Serviços é o setor com a maior representatividade na economia de Brasília, responsável por 94,3%. No total do ano, o crescimento foi de 0,3%.
As atividades econômicas que apresentaram variação positiva na comparação do ano foram administração, saúde e educação públicas, com 0,9%, e atividades financeiras, seguros e previdência complementar, com 0,7%. O grupo outros serviços subiu 2,9%. Houve redução em serviços de informação (-1,3%) e em comércio (-1%).
A atividade administração, saúde e educação públicas cresceu 0,9% nos três últimos meses de 2017 e registrou variação nula no acumulado do ano, no mesmo período de 2016.
A indústria, que corresponde a 5,4% da estrutura produtiva da DF, teve queda de 1,8% no último trimestre de 2017. Nos 12 meses do ano, a retração foi de 2,8%.
A construção, atividade responsável por 2,9% da atividade econômica local e 54,9% do setor industrial, contraiu 1,4% nos últimos três meses do ano em relação aos mesmos meses de 2016.
A atividade acumulou perda de 228 postos de trabalho no Distrito Federal, no decorrer de 2017, ritmo melhor que no ano anterior, quando foram eliminados 7.051 empregos formais.
Os segmentos que registraram número maior de contratações que de desligamentos ao longo do ano foram: fabricação de produtos alimentícios (274) e fabricação de produtos de minerais não metálicos (182), que representam, juntos, mais de 35% da indústria de transformação local.