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28/03/2018 às 11:25, atualizado em 28/03/2018 às 22:57
Placas fotovoltaicas foram instaladas pelos alunos da própria instituição. Expectativa é economizar 95% na conta de luz
A Fábrica Social ganhou nesta quarta-feira (28) sistema de captação de energia solar formado por 18 placas fotovoltaicas. A substituição da energia elétrica deverá representar economia de 95% na conta de luz, que fica em média R$ 2,5 mil por mês.
O trabalho fez parte do curso de instalação e manutenção de placas fotovoltaicas da instituição. A capacidade instalada é de 4,5 quilowatts. Cento e trinta e quatro alunos se formaram hoje.
Presente na cerimônia de hoje, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou o papel da Fábrica Social.
“É uma instituição que trabalha fazendo material para outros órgãos, fabricando lençóis para os hospitais e uniformes, além de qualificar pessoas para o mercado de trabalho”, disse.
[Olho texto=”O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a ter um curso de instalação de sistema de energia solar. A disciplina faz parte do Brasília Solar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”]
O Distrito Federal é a primeira unidade da Federação a ter um curso de instalação de sistema de energia solar. A disciplina faz parte do Brasília Solar. O programa incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios públicos de Brasília.
Brenda Rodrigues da Silva, de 19 anos, é uma das formandas. Ela já trabalhava como eletrotécnica e se matriculou no curso para se capacitar. “Não aprendemos apenas a instalar as placas fotovoltaicas, aqui a gente conhece toda a parte elétrica”, afirmou.
Agora, ela planeja estudar engenharia elétrica. “Quero ter mais conhecimento e me especializar.”
Também nesta manhã, houve solenidade para receber 600 novos alunos de confecção industrial em malharia, confecção industrial em máquina reta; instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos (painéis solares); produção e cultivo de alimentos saudáveis (hortas); marcenaria e carpintaria e construção civil.
As aulas têm seis meses de duração. O curso mais procurado é de confecção em malharia, com 350 alunos matriculados.
“Brasília tem uma necessidade muito grande de ter costureiras qualificadas”, afirmou o governador. Segundo ele, grifes locais têm procurado mão de obra no Entorno do DF para a atividade têxtil.
[Olho texto=”Os cursos têm carga horária de 560 horas/aulas, com 200 horas de prática” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”]
Para a secretária de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Ilda Peliz, a qualidade dos cursos é fundamental para o desenvolvimento de profissionais em Brasília. “O mercado escolhe os melhores, e investimos na Fábrica Social para que os alunos sejam os melhores.”
Também no evento, a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia, reforçou que a Fábrica Social tem outro papel: “desenvolver uma visão empreendedora da população”.
Os cursos têm carga horária de 560 horas/aulas, com 200 horas de prática. Para a formação, o aluno tem de 75% de presença, fazer prova prática e teórica e ter avaliação de desempenho feita pelo professor. As aulas vão de segunda a sexta e estão divididas em turnos matutino e vespertino.
Edição: Paula Oliveira