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26/04/2018 às 18:46, atualizado em 27/04/2018 às 10:40
Obras do prédio, de 30 mil metros quadrados, tiveram início em solenidade nesta quinta-feira (26). Unidade terá 144 leitos para internações e gerará mais de 500 empregos
Um ipê foi plantado para simbolizar o lançamento, nesta quinta-feira (26), da pedra fundamental do primeiro Hospital Sírio-Libanês completo fora de São Paulo. O prédio, com 30 mil metros quadrados, fica na 613 Sul, próximo ao Centro de Oncologia da rede, na Asa Sul.
Na solenidade, o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, destacou o benefício que a unidade trará para a área de saúde. “Com o Sírio-Libanês, uma instituição de excelência, teremos um reforço de 1,2 mil radioterapias para a rede pública em três anos, o que vai zerar a fila para esse serviço na cidade.”
Segundo o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, a instituição fez um contrato com a pasta, por meio do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), para fornecer os atendimentos em radioterapia.
“No DF, nós não temos instituições privadas em número suficiente para apoiar a saúde pública. O Sírio-Libanês vai melhorar a rede privada como um concorrente local, e, a rede pública, com serviços filantrópicos”, explicou Fonseca.
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Com custo de R$ 260 milhões, as obras têm investimento de R$ 202 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Distrito Federal.
O local escolhido foi um edifício que já tem a estrutura e fachada finalizadas, o que possibilitou um barateamento do projeto e a previsão de inauguração até o fim de 2018.
A unidade terá 144 leitos para internações. Desses, 31 para unidades de terapia intensiva (UTI), além de seis salas de cirurgia e um pronto-atendimento. Também haverá um centro de diagnósticos para análises clínicas e imagem. A previsão é que o hospital gerará mais de 500 empregos no DF.
Antes, a cidade já havia recebido dois centros de oncologia da rede, um na Asa Sul (Setor de Grandes Áreas Sul 613/614), e outro no Lago Sul (Setor de Habitações Individuais Sul, quadra interna 15/16). Em 2016, foi criado um centro de diagnóstico no espaço da L2 Sul.
O diretor geral da instituição, Paulo Chapchap, vê esse avanço como um passo para melhorar os atendimentos em Brasília. “Chegamos em 2011 e já estamos abrindo este centro completo. Brasília nos recebeu muito bem.”
Essa opinião é reforçada pelo oncologista e diretor-geral da nova unidade, Gustavo Fernandes. “Nossa história em Brasília é feita com base em pessoas que confiam o tratamento a nós e em um corpo médico composto 70% por brasilienses. Essa unidade vai abrir graças a vocês.”
A intenção é oferecer a mesma qualidade de atendimento pela qual a rede é conhecida em uma região mais centralizada do Brasil, para que pacientes de todo o País tenham mais facilidade de acessar o serviço.
Criado pela Lei Federal nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (FCO) é um agente de desenvolvimento da região mantido pelo Banco do Brasil.
Na linha do FCO Rural, há investimento e custeio para produção agrícola e pecuária e implementação, ampliação ou modernização de agroindústrias ou cooperativas.
Já no FCO Empresarial, pessoas jurídicas e microempreendedores individuais têm acesso às linhas para infraestrutura econômica e desenvolvimento industrial, do turismo regional e dos setores comercial e de serviços.
É possível obter, por exemplo, financiamento para aquisição de insumos, matéria-prima e formação de estoques para vendas.
Quando o empréstimo é superior a R$ 1 milhão, como no caso da nova unidade do Hospital Sírio-Libanês, é necessária a aprovação do Comitê de Financiamento à Atividade Produtiva do DF.
Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg.
Edição: Vannildo Mendes