27/06/2018 às 09:04, atualizado em 03/07/2018 às 16:16

Ceasa ganhará mais 46 boxes para comercialização de produtos

Ordem de serviço para o início das obras foi assinada nesta quarta-feira (27). Os espaços, distribuídos em três pavilhões, custarão à empresa de economia mista cerca de R$ 17 milhões

Por Dávini Ribeiro e Samira Pádua, da Agência Brasília

A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) terá novo local para comercialização de produtos agrícolas. Serão mais três pavilhões, que comportam 46 boxes de 120 metros quadrados cada um.

A ordem de serviço para dar início à obra foi assinada nesta quarta-feira (27) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg.

Com previsão de finalização em dez meses, o empreendimento tem custo estimado de R$ 17 milhões.

De acordo com o presidente da Ceasa, José Deval, trata-se de um investimento, visto que a expectativa é que cerca de 30% do valor colocado na obra seja restituído com a venda das permissões de ocupação dos boxes.

As empresas interessadas em vender na Ceasa participam de processo licitatório — compram a permissão de uso dos espaços por 15 anos (renováveis por mais 15) e, instaladas no local, pagam aluguel mensal.

A construção era uma demanda dos produtores que já locam boxes no complexo, mas cresceram e precisam de mais espaço para transbordo e manipulação de produtos. Além disso, segundo Deval, a construção tem o objetivo de manter a saúde financeira da Ceasa.

Portanto, nas licitações que ocorrerão quando o espaço estiver finalizado, produtores que já comercializam no local e novas empresas poderão participar.

Cerca de 15 mil pessoas passam pela Ceasa-DF diariamente

A área total da Ceasa-DF é de 285.119 metros quadrados. Segundo estima a central, diariamente 15 mil pessoas passam pelo local.

São oito pavilhões permanentes destinados a empresas estabelecidas, com permissão de uso, para comercialização atacadista de produtos hortigranjeiros.

Há o Mercado Livre do Produtor (Pedra) destinado a produtores agrícolas para a comercialização em atacado da produção local. Ainda, há espaço para o comércio de flores e orquídeas, um complexo agroindustrial, um Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar, entre outras atividades.