31/10/2018 às 15:36, atualizado em 01/11/2018 às 12:19

Número de desempregados no DF fica estável em setembro

Comparação é relativa ao mês de agosto. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada nesta quarta-feira (31)

Por Mariana Damaceno, da Agência Brasília

Comparação é relativa ao mês de agosto. A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada nesta quarta-feira (31) Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasília.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal foi divulgada nesta quarta-feira (31). Foto: Toninho Tavares/ Agência Brasília.

O número de desempregados no Distrito Federal manteve-se estável em 299 mil pessoas entre agosto e setembro deste ano. As informações constam na Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) referente ao mês passado, divulgada nesta quarta-feira (31), no auditório da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).

A estabilidade é resultado do crescimento do nível de ocupação — 20 mil postos de trabalho gerados — na mesma quantidade que o acréscimo da população economicamente ativa, com entrada de 20 mil trabalhadores na força de trabalho.

A taxa de desemprego teve ligeira queda, de 18,1% para 17,9%, o que é considerada, pelos pesquisadores, uma relativa estabilidade.

“Os dados mostram que temos muito o que comemorar, com a geração de tantos postos de trabalho, mas, ao mesmo tempo, temos um desafio”, analisou o presidente da Codeplan, Lucio Rennó. Isso, segundo ele, devido ao aumento também de pessoas em busca de emprego.

Se comparado a setembro de 2017, o número de desempregados no DF diminuiu. A redução foi de 305 para 299, em cada mil pessoas.

No mesmo período, a taxa de desemprego teve queda de 20,7% para os atuais 19,7% entre as mulheres e de 16,7% para 16,1% entre os homens.

Regiões de média-baixa renda tiveram queda no desemprego

Nas regiões consideradas de média-baixa renda pela pesquisa, houve diminuição na taxa de desemprego de 21,5% para 20,4% de agosto para setembro.

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O grupo é formado por Brazlândia, Ceilândia, Planaltina, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Setor de Indústria e Abastecimento (SIA),

No grupo de regiões de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), a taxa aumentou de 15,2% para 15,9%.

Já nas regiões de baixa renda (Estrutural, Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas e Varjão) o número permaneceu relativamente estável, ao passar de 26,0% para 25,8%.

A quantidade de ocupados cresceu 1,5% e foi estimada em 1.375 mil pessoas — 20 mil a mais em relação ao mês anterior. Esse resultado está ligado, por exemplo, aos setores de serviços e construção, que tiveram acréscimos.

No setor de serviços, que é responsável por 73,3% do total de ocupados no Distrito Federal em setembro de 2018, houve, nos últimos 12 meses, elevação em todos os segmentos analisados. A exemplo de educação (12,1%), serviços domésticos (8,5%) e transporte, armazenagem e correio (5,9%).

A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal é feita pela Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, pela Codeplan e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Veja a íntegra da Pesquisa de Emprego e Desemprego.

 

Edição: Amanda Martimon