21/11/2018 às 18:29, atualizado em 21/11/2018 às 18:34

Picasso não Pichava forma 290 alunos

Turma do segundo semestre de 2018 do programa recebeu certificados na tarde desta quarta (21). Jovens do sistema socioeducativo participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, cinema e audiovisual, entre outras

Por Da Agência Brasília

O programa Picasso não Pichava, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, entregou nesta quarta-feira (21) os certificados de conclusão de curso para 290 jovens do sistema socioeducativo ou em situação de vulnerabilidade social e mulheres em situação de violência.

Turma do segundo semestre de 2018 do programa recebeu certificados na tarde desta quarta (21). Jovens do sistema socioeducativo participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, cinema e audiovisual, entre outras.

Turma do segundo semestre de 2018 do Picasso não Pichava recebeu certificados na tarde desta quarta (21). Jovens do sistema socioeducativo participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, cinema e audiovisual, entre outras. Foto: André Borges/Agência Brasília

Eles fazem parte da turma de formandos do segundo semestre de 2018.

Nesse período, participaram de oficinas de grafite, pintura em tela, introdução a serigrafia, rima e poesia (rap), cinema e audiovisual.

A subsecretária da Segurança Cidadã, Andréia de Oliveira Macêdo, parabenizou os alunos e destacou a importância do programa durante a cerimônia de formatura, no auditório do Edifício Contag, na 509 Norte.

“O Picasso não Pichava tem ajudado a milhares de jovens a terem contato com uma profissão. Estamos sempre trabalhando para aperfeiçoá-lo.”

Na solenidade, foram expostas pinturas dos alunos e exibição de filmes produzidos pelos que tiveram aula de audiovisual.

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Uma das produções apresentadas foi o vídeo A história de Pedro, sobre um menino que cresceu vendo a violência doméstica e sonhava em ser jogador de futebol.

O roteiro foi escrito por um jovem de 18 anos, da unidade de atendimento em meio aberto (Uama) de Samambaia. “Escrevi  o texto em meia hora. Foi muito bom ver uma história minha filmada. Se eu tiver oportunidade gostaria de continuar produzindo”, conta o autor, que ainda não terminou o ensino médio.

Para o professor de audiovisual Paulo Sérgio, conhecido como DJ Chokolaty, é muito gratificante constatar resultados como esses. “Além de formar cidadãos, damos oportunidades a eles para expressarem seus talentos.”

Em 2018, cerca de 500 alunos concluíram os cursos do programa, que ocorrem nos centros de referência de assistência social (Cras) e em escolas parceiras.

Objetivo do programa Picasso não Pichava

Criado em 1999, o Picasso não Pichava insere-se nas estratégias do programa Viva Brasília — Nosso Pacto Pela Vida. O objetivo é buscar prevenir a violência ao criar alternativas de arte e de esporte.

O programa já atendeu grande parte das regiões do DF e atualmente funciona nas regiões administrativas de Ceilândia, do Cruzeiro, do Itapoã, de Planaltina, do Recanto das Emas e de Samambaia.

A parceria entre a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) possibilita que o programa chegue também a mulheres e homens do sistema prisional e os familiares com oficinas profissionalizantes.