22/11/2018 às 15:58, atualizado em 22/11/2018 às 17:11

Estudantes de Santa Maria conhecem cultura do Haiti em visita à embaixada

Alunos do 5º ano da Escola Classe 116 visitaram a representação do país caribenho na manhã desta quinta (22), por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Estudantes do 5º ano da Escola Classe 116 de Santa Maria tiveram uma manhã diferente nesta quinta-feira (22). Ao invés dos tradicionais ensinamentos em sala de aula, dessa vez o aprendizado ocorreu na Embaixada da República do Haiti.

Alunos do 5º ano da Escola Classe 116 conheceram a representação do País caribenho na manhã desta quinta (22), por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas.

Alunos do 5º ano da Escola Classe 116 conheceram a representação do país caribenho na manhã desta quinta (22), por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas. Fotos: Pedro Ventura/Agência Brasília

A visita faz parte do programa Embaixadas de Portas Abertas, que oferta a estudantes da rede pública do DF acesso a conhecimentos de países com representação diplomática em Brasília.

Pela primeira vez em uma embaixada, a aluna Hosana Haab, de 10 anos, celebrou a oportunidade. “Gostei muito [da visita] e achei bem interessante. Muito legal saber mais da cultura e da culinária deles.”

Curiosidades sobre as comidas típicas foram um dos pontos altos da conversa com representantes do país. Hábitos diferentes na forma de preparar alguns alimentos — como o abacate — despertaram o interesse do grupo.

Questionadas sobre como costumam preparar a fruta, as crianças responderam que misturam com leite e açúcar para formar uma vitamina.

Ministro conselheiro e encarregado cultural da embaixada, Jean Bernard Dejean explicou que no Haiti a fruta faz parte da salada. “Corta-se o abacate e tempera-se com azeite de oliva e vinagre.”

Após a conversa, os estudantes conheceram as dependências da embaixada e peças do artesanato haitiano, a exemplo de três personagens folclóricos feitos de metal.

Vinícius Soares Oliveira, de 11 anos, surpreendeu-se com o espaço. “Achei diferente do que eu imaginava. Pensava que era um local aberto”, contou. Ele elegeu a sala do setor consular como parte favorita.

Antes de voltar para a escola, a turma assistiu a um vídeo sobre o Haiti, e o encarregado de negócios, Mario Chouloute, entregou minibandeiras como recordação.

Ao agradecer a visita, Chouloute aconselhou os alunos a se empenharem cada vez mais na vida escolar. “Com os estudos não há limites e vocês podem ultrapassar obstáculos e alcançar os sonhos”, encorajou.

O programa Embaixadas de Portas Abertas

O Embaixadas de Portas Abertas começou, como piloto, em 2015 e foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017.

A iniciativa é uma parceria da Assessoria Internacional com a Secretaria de Educação e a Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas.

As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília.

Edição: Amanda Martimon