27/11/2018 às 11:35, atualizado em 27/11/2018 às 14:14

Agefis retomou mais de 44 milhões de m² de terras públicas em quatro anos

Dados de 2015 a 2018 foram apresentados no 3º Seminário de Combate à Grilagem de Terras, nesta terça-feira (27). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, participou do evento

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasilia

Como forma de alertar a população para a necessidade de manter a política de combate às invasões de terras públicas, a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) apresentou o balanço de quatro anos de gestão, nesta terça-feira (27).

Dados de 2015 a 2018 foram apresentados no 3º Seminário de Combate à Grilagem de Terras, nesta terça-feira (27). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a diretora-presidente do órgão, Bruna Pinheiro, participaram do evento.

Dados de 2015 a 2018 foram apresentados no 3º Seminário de Combate à Grilagem de Terras, nesta terça-feira (27). O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a diretora-presidente do órgão, Bruna Pinheiro, participaram do evento. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília

De 2015 a 2018, foram retomados 44.569.218,68 metros quadrados de terrenos pertencentes ao Poder Público. “Evitamos uma expansão territorial irregular equivalente à Samambaia, Recanto das Emas e Gama”, comparou a titular da Agefis.

A divulgação dos dados de produtividade ocorreu no auditório José Nilton Matos da Academia do Bombeiro Militar, no Setor Policial Sul. O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, e a diretora-presidente do órgão, Bruna Pinheiro, participaram do evento.

Os danos causados pela ocupação irregular são de curto e longo prazo, de acordo com Rollemberg. “A grilagem se apropria de um patrimônio público e desorganiza o futuro da cidade”, ressaltou.

[Numeralha titulo_grande=”44.569.218,68″ texto=”metros quadrados de área pública recuperada pela Agefis de 2015 a 2018″ esquerda_direita_centro=”esquerda”]

O período eleitoral foi especialmente delicado para o combate à grilagem no Distrito Federal. A fiscalização teve de ser intensificada em áreas como Riacho Fundo, Samambaia e os assentamentos 26 de Setembro (entre Vicente Pires e Brazlândia) e Santa Luzia (na Estrutural).

“Este governo vai continuar atuando [para coibir novas expansões sem autorização] até 31 de dezembro deste ano”, garantiu a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.

A melhoria dos métodos de atuação da Agefis foi o ponto de partida da atual gestão. Isso porque, em 2014, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios elaborou um relatório em que apontava a importância de melhorar o monitoramento da área pública do DF e priorizar o trabalho de prevenção a novas invasões.

Edição: Amanda Martimon