11/12/2018 às 11:31

Funap recolocou 1,3 mil pessoas no mercado de trabalho em 2018

Parceria com órgãos dos governos de Brasília e federal e com empresas privadas abriu vagas em áreas como auxiliar de escritório e manutenção

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Como forma de incentivar a ressocialização de internos do sistema prisional, a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap) mantém parceria com órgãos públicos do Distrito Federal, do governo federal e com empresas privadas para prestação de serviços.

Em 2018, 1,3 mil pessoas conseguiram emprego por meio do acordo. Há vagas ofertadas no setor administrativo, como auxiliar de escritório, e de manutenção, para áreas de copa e limpeza.

As oportunidades são diversificadas, de forma a aproveitar a formação técnica dos participantes. “Antes, a Funap contratava os trabalhadores para serviços operacionais, como limpeza de boca de lobos e pintura de meio-fio. Agora, temos tentado colocá-los em atividades-meio”, destaca a diretora-executiva da Funap, Dilma Imai.

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Entre as opções estão vagas para auxiliares técnicos, de informática ou de copeiros.

Um esforço da fundação é sensibilizar empresas privadas para abrirem mais vagas para aqueles que cumprem pena.

“Tentamos quebrar o preconceito com as empresas, que pedem o nada-consta dos candidatos. Quando recebem a informação de que os interessados estão em cumprimento de regime aberto ou semiaberto, automaticamente os descartam”, conta Dilma.

Outros 106 trabalhadores participaram do Projeto Renovação, por meio de acordo com a Defensoria Pública do DF.

[Olho texto='”Tentamos quebrar o preconceito com as empresas, que pedem o nada-consta dos candidatos”‘ assinatura=”Dilma Imai, diretora-executiva da Funap” esquerda_direita_centro=”direita”]

A atividade previu cursos com 14 horas de duração, em seis encontros. Foram abordados temas como noções básicas de direito e psicologia e comunicação não violenta. Em todas as formações, a valorização da autoestima era o destaque.

Além dos contratos, a Funap também ofertou, neste ano, 940 vagas de cursos profissionalizantes por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Prisional.

Entre as modalidades estão a de corte e costura, manicure, pedicure, pedreiro e auxiliar administrativo.

Edição: Raquel Flores