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27/02/2019 às 19:20, atualizado em 28/02/2019 às 11:25
O grupo carnavalesco é composto por pacientes que sofrem transtornos mentais e dependência química
Amai-vos uns aos Loucos é o nome de um bloco de Carnaval que há três anos desfila no centro de Taguatinga conquistando uma plateia animada em plena Praça do Relógio. O grupo carnavalesco é composto por pacientes que sofrem de transtornos mentais e dependência química e recebem tratamento nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs) do DF. De acordo com os organizadores, cerca de 500 pessoas participaram da festa.
“A novidade deste ano é que nós conseguimos o apoio da Secretaria de Cultura e ganhamos uma verba para pagar as bandas, tendas, carro de som, lanches, seguranças, entre outras coisas. Estamos mais estruturados”, comemorou o psicólogo Gustavo Nepomuceno, idealizador da festa.
O organizador do bloco lembra que a importância dessa atividade é permitir aos pacientes se sentirem incluídos socialmente. “É um momento de explicar como é o Carnaval, a cultura e como podemos nos expressar de diferentes formas”, resume. “Folia em francês é folie, que também pode ser considerada loucura, então folia e loucura andam juntos nesse aspecto. Aproveitamos também, pois o Carnaval é uma época em que as pessoas colocam os padrões de lado de certa forma, e nesse caminho, eles [os pacientes] são mais incluídos.”
Também fazem parte do Amai-vos uns aos Loucos blocos de Carnaval de outras regiões administrativas do DF, como Tarja Preta, Louco é Quem me Diz, Napoleão e seus Bonapartes, Seu Vicente, Metamorfose e Haldoraveis.
“Por mais que eu tenha vivido uma vida de sofrimento na saúde mental, percebi que esse é um problema que tem recurso e esse é [o Carnaval] é o melhor jeito para tratar, o serviço oferecido pelo CAP”, avalia José Alves Ribeiro, paciente há sete anos. “Enquanto está todo mundo brincando, a doença some. Pode perceber que nesse momento não tem ninguém sofrendo e todos estão felizes”.