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12/03/2019 às 20:52, atualizado em 13/03/2019 às 11:31
Anúncio foi feito durante encontro com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas do DF (SAE-DF)
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse hoje que o GDF trabalha na construção de um plano de saúde próprio para os servidores do DF. O chefe do Executivo não deu detalhes, mas afirmou que o plano vai operar por meio do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do DF (Inas) e que aguarda o registro na Agência Nacional de Saúde para iniciar as atividades. “Nós temos todas as condições de criar uma rede hospitalar de atendimento própria. Temos aqui 600 mil vidas, o que dá para viabilizar um plano como esse por um bom tempo”, adiantou.
O anúncio do plano foi a resposta do governador para uma das reivindicações da pauta geral elaborada pelo SAE-DF. O encontro, o primeiro envolvendo as duas partes. “Sei que existem pendências com o pessoal administrativo da educação, mas precisamos agir com responsabilidade, dentro de nossas possibilidades”, afirmou Ibaneis.
Um dos pontos pacificados é o pagamento da terceira parcela do reajuste, pendente desde 2015. O percentual de 5% deve ser pago ainda no primeiro semestre e a partir daí será elaborado um cronograma de quitação das pendências financeiras.
O governador Ibaneis determinou que o secretário de Fazenda do DF, André Clemente, faça o levantamento e a precificação das solicitações para que seja possível, já nas próximas semanas, organizar a segunda reunião de alinhamento. “Nesse prazo eu já terei também a posição dos professores. Nós, então, sentamos e vemos o que é possível fechar”, disse.
Segundo o governador, o pleito do SAE é bem parecido com o dos professores, apresentado recentemente e, portanto, o procedimento será o mesmo: “vamos analisar tudo, levantar os custos e abrir para discussão. Não tenho como dar reajuste salarial agora por conta do orçamento, mas vamos acertar alguns pontos da pauta”, garantiu Ibaneis.
Secretária Geral da SAE, Rosenilda Santos Almeida, avaliou o encontro como positivo porque acenou para questões que estavam esquecidas há mais de cinco anos. “Saímos daqui até com prazos em demandas que estavam paradas”, comemorou. “O auxílio-saúde, por exemplo, faz um bom tempo que os professores recebem e nós, da carreira de assistência à educação, não. Esse é o primeiro governo que acena com a possibilidade de encerrar essa discriminação entre as duas carreiras”.