14/03/2019 às 16:27, atualizado em 12/07/2019 às 16:27

GDF comemora ação bem-sucedida no parque Saburo Onoyama

Projeto será agora estendido aos parques de Águas Claras e do Guará

Por Agência Brasília *

O parque tem mais de 90 hectares de área verde / Foto: Paulo Henrique Carvalho/Agência Brasília

O modelo de trabalho integrado será agora levado pelo governo aos demais parques, começando pelos espaços de Águas Claras e Guará, conforme anúncio feito governador em exercício, Paco Britto. O espaço também contará com um esquema de segurança efetivo, além das rondas que já começaram a ser feitas. O planejamento está sendo conduzido pela Secretaria de Segurança Pública do DF.Com o trabalho de uma força-tarefa integrada por secretarias e vários órgãos do Distrito Federal, o GDF apresentou, nesta quinta-feira (14), o resultado das obras de revitalização do parque Saburo Onoyama, em Taguatinga, um dos espaços de lazer mais antigos do DF. O local ganhou cara nova, com as obras emergenciais de recuperação, que prosseguem nos próximos dias.

“Taguatinga foi escolhida para ser a primeira cidade atendida porque tem um parque com mais de 90 hectares de área verde, sendo cinco ou seis hectares de convivência, dentro da segunda maior cidade do DF”, destaca Paco Britto. “Vamos recuperar e entregar [o parque] para a sociedade taguatinguense poder usufruir desse espaço natural tão bonito. Queremos trazer a população para dentro dos parques”.

Projeto

A ação, que faz parte do programa SOS DF, começou em 25 de fevereiro e não parou nem mesmo no feriadão de Carnaval. Foram realizadas atividades para recuperar áreas, melhorar a segurança e otimizar a frequência da comunidade. As obras emergenciais de pequeno porte incluíram poda de árvores, troca de lâmpadas, reformas, instalação de mesas, limpeza e policiamento.

“O trabalho realizado no parque foi positivo porque houve uma capacidade de compreensão dos problemas e de execução das soluções rapidamente”, avalia o coordenador da força-tarefa, José Humberto Pires de Araújo, secretário-executivo do Conselho Permanente de Políticas Públicas e Gestão Governamental do GDF. “Tivemos uma eficiente ação integrada com a intervenção pontual nas áreas críticas do Onoyama”.

Para o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Edson Duarte, o resultado do projeto-piloto no parque Onoyama foi plenamente satisfatório, já que todos os órgãos envolvidos colocaram a sua expertise a favor do espaço. “Foi uma integração saudável de todos os órgãos, com a mobilização de pessoal e conhecimento, sem o dispêndio de recursos financeiros e sem a necessidade de compras ou licitações”, resume.

Reivindicações

“A comunidade local, que é a usuária do parque, reconhece e elogia o nosso trabalho, mas ele não se encerra aqui”, lembra o secretário de Meio Ambiente, José Sarney Filho. “Não vamos fazer uma intervenção e ir embora. O trabalho é contínuo e rotineiro. Estamos atentos às reivindicações da população, para melhorar as instalações desses espaços públicos”.

O secretário destacou que, tão logo assumiu a Sema, recebeu do governador Ibaneis Rocha todo o apoio para desenvolver um trabalho envolvendo a revitalização dos parques do DF. “Optamos por começar por aqueles que recebem maior número de pessoas e que enfrentam problemas graves, como o Saburo Onoyama”, conta.

Moradora da quadra QSC 21, a fisioterapeuta Renata da Mota Oliveira Magioni, 37 anos, comemorou os trabalhos de revitalização do parque Onoyama, que fica próximo à sua casa. Mãe de quatro filhos, na faixa etária dos oito meses aos 14 anos, Renata já teve o aparelho celular roubado quando fazia fotos das crianças no parque. “Gosto muito da estrutura do parque”, elogia. “O parquinho não tem brinquedos quebrados e a areia é limpinha, mas, se aumentarem o policiamento, vou me sentir mais segura.”

Além da Secretaria de Meio Ambiente, a força-tarefa Onoyama incluiu representantes de diversos órgãos do GDF, como as secretarias de Segurança Pública, de Obras e de Cidades, Administração Regional de Taguatinga, Ibram, Novacap, SLU, Caesb, CEB, Funap, Detran, DER e DF Legal, bem como lideranças comunitárias.

* Com informações da Secretaria de Meio Ambiente