14/03/2019 às 18:07

Valorização de servidores é prioridade de governo

GDF convocou mais de 10 mil professores, criou gratificação para Polícia Civil, reajustou abono de serviços voluntários dos PMs e autorizou o pagamento de mais de R$21 milhões em dívidas com servidores da saúde

Por Renata Moura, Agência Brasília

O Governo do Distrito Federal conta com os servidores públicos para oferecer bons serviços à comunidade e mostra que reconhece o trabalho de todos. Em mais de 70 dias, os sinais desse reconhecimento são apresentados com ações concretas. Entre elas a criação de gratificação para a Polícia Civil; a convocação de mais de 10 mil professores efetivos e temporários; o reajuste do abono para serviço voluntário de R$300 para R$ 400 dos policiais militares; e o pagamento de mais de R$ 21 milhões em dívidas com servidores da Saúde.

A valorização dos servidores da Segurança Pública deu o ponta pé inicial a uma série de outras medidas que serão anunciadas ao longo do ano. A Policia Civil, por exemplo, conquistou um compromisso do governador Ibaneis Rocha de equiparação com a Polícia Federal.

O chefe do Executivo entregou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposta de paridade salarial e articula o envio de medida provisória do Governo Federal para o Congresso Nacional. O reajuste para a categoria pode chegar em 37% dos salários em até seis parcelas.

Mais um compromisso de campanha que o governador Ibaneis Rocha cumpre. Com apenas 60 dias à frente do Palácio do Buriti.

Na Câmara Legislativa, o governo conseguiu aprovar a gratificação voluntária para policiais civis, no valor de R$ 400. Assim, foi possível reabrir 11 delegacias em sistema de plantão 24h. Para reforçar o time nas unidades policiais, o governador Ibaneis anunciou ainda abertura de concurso público, em abril, para 1,5 mil agentes.

Na saúde, 6.243 servidores também se surpreenderam com um dinheirinho extra. A Secretaria de Saúde conseguiu saldar compromissos de pelo menos nove anos e pagou R$ 21.337.050,16 referentes a dívidas de Trabalho por Tempo Determinado (TPD), licenças-prêmio não usufruídas e demais verbas indenizatórias.

“As [dívidas] da licença-prêmio, por exemplo, eram processos considerados em exercício findo, ou seja, sem perspectiva de recebimento”, explica a subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep) da Secretaria de Saúde, Silene Almeida. “Por isso, houve um esforço concentrado da gestão para fazer cumprir a lei. Depois de nove anos, é possível que boa parte dos funcionários nem esperava mais receber. Então, esse pagamento é a realização do direito dos servidores, que estava perdido”.