20/06/2019 às 12:56, atualizado em 20/06/2019 às 13:13

GDF oferece mais três práticas integrativas na rede pública de saúde

Foram incluídas ayurveda, laya yoga e a técnica de redução de estresse (TRE), somando-se às 14 alternativas de tratamento já ofertadas pela SES/DF

Por Emanuelle Coelho, da Agência Brasília

Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Técnicas alternativas na área da saúde estão ganhando cada vez mais adeptos e se transformando em grandes aliadas na prevenção e até na cura de algumas doenças. A confiança na eficácia dessas alternativas é tanta que, desde 2006, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece aos pacientes práticas integrativas, tais como acupuntura, homeopatia, fitoterapia, antroposofia e termalismo, entre outras. Adepto da mesma linha de tratamento, o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou, este mês, de 14 para 17 o número de práticas integrativas oferecidas na rede pública de saúde. Foram incluídas a ayurveda, a laya yoga e a técnica de redução de estresse (TRE), somando-se às que já eram oferecidas: acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, hatha yoga, homeopatia, lian gong, medicina e terapias antroposóficas, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e terapia comunitária integrativa.

Os atendimentos são realizados em policlínicas, postos de saúde, centros de atenção psicossocial (Caps), hospitais,  centros de referência em práticas interativas e na Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF). “São espaços diferenciados nas unidades de saúde aos quais a pessoa vai para se cuidar melhor”, resume a titular da Gerência de Práticas Interativas em Saúde (Gerpis) da SES/DF, Patrícia Falcão Paredes Marques. Às vezes, solucionam mais que a medicação.” Ela destaca que essas práticas atuam tanto no plano físico quanto no emocional.

[Olho texto=”Aprendi a respirar, o que foi decisivo para minha saúde mental e corporal. Pensamos que sabemos, mas não sabemos respirar, e isso  faz toda diferença” assinatura=”Aline Said, aposentada” esquerda_direita_centro=”direita”]

Aline Said: “Ganhei qualidade de vida”

“Ganhei qualidade de vida”, assegura a aposentada Aline Said, 71 anos, que, adepta do tai chi chuan há seis anos, decidiu também fazer a laya yoga. Moradora da Asa Norte, ela participa todas as terça-feiras das aulas na sede da SES/DF faz questão de não faltar. “Depois dessa prática, me senti muito melhor. Aprendi a respirar, o que foi decisivo para minha saúde mental e corporal. Pensamos que sabemos, mas não sabemos respirar, e isso  faz toda diferença”.

A instrutora de laya yoga Valéria Frota orienta práticas de respiração, meditação e relaxamento profundo

A instrutora de laya yoga Valéria Frota ensina diversas posições e mantras, repetidos dezenas de vezes durante as aulas. Com música calma e relaxante, ela orienta práticas de respiração, meditação e relaxamento profundo. “Cada momento tem um significado e uma lógica que servem como tratamento complementar para, por exemplo, fibromialgia, problemas nas articulações, dissolução de mágoas, diminuição de fobias e de síndromes do pânico, além de até auxiliar no emagrecimento”, explica.