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27/06/2019 às 18:06, atualizado em 27/06/2019 às 18:07
Programa é lançado na esteira da semana do Dia Nacional de Combate e Enfrentamento às Drogas
Prevenir e enfrentar o uso indevido de drogas nas escolas do Distrito Federal, que tem a maior taxa do país de estudantes que já experimentaram algum tipo de substância ilícita. Esse é o objetivo do programa “Drogas: Prevenção e Ação”, lançado nesta quinta-feira (27) no Centro de Ensino Médio 02 de Ceilândia pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), na semana marcada pelo Dia Nacional de Combate e Enfrentamento às Drogas.
“O programa foi desenvolvido com base na pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra o DF em um patamar muito ruim em relação a esse tema”, explicou o Secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha, referindo-se à Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2015.
Os dados desse estudo apontam que 17% dos alunos do 9 ano do Ensino Fundamental do DF já fizeram uso de algum tipo de droga ilícita. O índice é o mais alto do país e quase o dobro da média nacional, que é de 9%.
O lançamento do programa Drogas: Prevenção e Ação ocorreu durante o primeiro seminário de capacitação dos profissionais de educação e de justiça, promovido pela Secretaria nesta quinta-feira (27), em Ceilândia. O evento reuniu 200 participantes, entre orientadores educacionais, psicólogos, pedagogos e conselheiros tutelares.
Também estiveram presentes os subsecretários de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Juvenal Araújo, e de Apoio a Vítimas de Violência, Juciara Rodrigues, além da chefe da assessoria especial da Secretaria de Educação do DF, Janaína Almeida, do vice-presidente do Conselho de Políticas sobre Drogas, José Martins, do deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) e de representantes do Batalhão Escolar da Polícia Militar.
Universalização
Segundo o Subsecretário de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Rodrigo Barbosa, as ações de capacitação fazem parte do programa e devem ser realizadas nas 14 regionais de ensino. “A capacitação dos profissionais que atuam com os estudantes no dia a dia é um dos eixos do programa. Nosso objetivo é levar informações sobre as consequências do uso indevido de drogas, o papel da família, escola e sociedade e as violências que estão relacionadas a esse assunto”, disse.
Além da capacitação, o programa inclui ainda ações com alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A ideia é estimular as escolas a trabalharem o enfrentamento e a prevenção às drogas com alunos na faixa etária dos 12 a 17 anos, por meio de atividades lúdicas, da arte, cultura, esporte e de dinâmicas diferenciadas em que os adolescentes tenham protagonismo e que estejam de acordo com a realidade da comunidade.
[Olho texto=”“Vamos trabalhar com a prevenção, que por muitos anos foi uma questão negligenciada. Esse é um programa construído para se adequar à realidade das escolas e para dar protagonismo aos jovens. Esperamos que ele se transforme em uma ação permanente e que impacte na vida dos estudantes e da comunidade”” assinatura=”Gustavo Rocha, secretário de Justiça e Cidadania” esquerda_direita_centro=”centro”]
As escolas que aceitarem aderir ao programa e desenvolverem ações com os alunos receberão da Sejus uma premiação a ser definida com as próprias instituições de ensino. O prêmio visa reforçar a necessidade de prevenção e enfrentamento às drogas nesses estabelecimentos.
Outro eixo de atuação do Drogas: Prevenção e Ação é a criação de um observatório com dados sobre uso indevido de drogas nas escolas. A Sejus já iniciou a fase de coleta de informações, com a aplicação de uma enquete com os profissionais das escolas, conselheiros tutelares, estudantes e comunidade em geral. A sistematização desses dados poderá subsidiar novas iniciativas do poder público.
O programa lançado pela Sejus também busca identificar outros projetos desenvolvidos no âmbito do Governo do Distrito Federal e da Sociedade Civil relacionados ao tema da drogadição, com o objetivo de integrar as ações e proporcionar a articulação das políticas públicas.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania