22/07/2019 às 11:05, atualizado em 23/07/2019 às 13:42

Ceasa nas Cidades abastece população do DF com hortifrutigranjeiros a preços acessíveis

Programa itinerante leva produtos de boa qualidade a diferentes regiões, incentivando o consumo de alimentos saudáveis

Por Emanuelle Coelho, da Agência Brasília

Moradora do Mangueiral, a designer instrucional Maria Rezende, todas as quintas-feiras, compra frutas, verduras e legumes frescos antes de ir para o trabalho. Ela é uma das usuárias do programa Ceasa nas Cidades, resultado de uma parceria entre a Secretaria de Agricultura (Seagri/DF), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a unidade do DF das Centrais de Abastecimento (Ceasa).

Em um ônibus itinerante, o programa oferece à população hortifrutigranjeiros a preços acessíveis. São três veículos adaptados que estacionam em pontos estratégicos.  Em cada dia da semana, a unidade está em uma região diferente. As cidades atendidas são Águas Claras, Granja do Torto, Paranoá, Mangueiral, Agrovila e Candangolândia – em todas, sempre das 8h às 14h.

Por R$ 3,49 o quilo, é possível levar para a casa produtos como tomate, abacate, banana, goiaba, manga, maracujá e batatinha. Ao todo, são de 25 a 28 itens disponibilizados. “Esse projeto sempre salvou as nossas vidas”, resume Maria. “É um preço bom, e temos verduras de qualidade”.

Variedade

A cuidadora de idosos Hulda Cardoso Queiroz Silva, 54 anos, também destaca o preço como maior atrativo. Dessa vez, ela aproveitou a oportunidade para comprar frutas, como laranja, banana, abacate, goiaba e mamão. “Compro sempre. Encontramos produtos que no mercado custam R$ 8 ou mais o quilo. É uma grande ajuda para nós”.

Maria do Socorro, caixa do ônibus itinerante do programa Ceasa nas Cidades: “Acabamos nos tornando amigos dos clientes” / Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

Maria do Socorro trabalha como caixa do ônibus do Ceasa nas Cidades há 25 anos – desde que o programa foi criado. “O mais importante é que passamos em várias regiões, quando ainda estavam começando [a se formar], e o consumidor ainda não tinha acesso a essas mercadorias”, conta. “Acabamos nos tornando amigos dos clientes. Alguns são muito antigos. E eles esperam por nós toda semana”.

A atendente conta que a intenção é atender à população mais carente, facilitando o acesso aos alimentos saudáveis. “Mas moradores de outras regiões com maior poder aquisitivo também estão solicitando o programa”, pontua.  Maria do Socorro explica que, além de adquirir os produtos no ônibus, alguns feirantes acompanham a ação e levam suas bancas, que são armadas ao redor do veículo e ofertam outras variedades de hortifrutigranjeiros.

Arte: Comunicação Digital/Agência Brasília