26/07/2019 às 15:54, atualizado em 26/07/2019 às 17:09

Emater-DF debate melhoramento genético de milho orgânico

Pesquisadores e extensionistas do órgão abordaram com agricultores da região de Sobradinho alguns métodos de seleção da planta, do espigão, do grão e do preparo da terra

Por Agência Brasília *

Técnicos da Emater-DF se reuniram com um grupo de agricultores dos assentamentos Estrela da Lua, da região do PAD-DF, e da Chapadinha, do Núcleo Rural de Sobradinho, para falar sobre técnicas de melhoramento genético de semente do milho. 

O evento ocorreu na área da Agroecologia no espaço da Agricultura Familiar da Emater-DF, no Parque Ivaldo Cenci, na quinta-feira (25).

Os produtores, que trabalham com produção de alimentos orgânicos, tiraram diversas dúvidas com o pesquisador Altair Toledo Machado, da Embrapa. Ele abordou, por exemplo, os métodos de seleção da planta, do espigão, do grão e preparo da terra. “Com o melhoramento genético é possível obter maior produtividade, vigor e resistência a pragas”, ressaltou.

O melhoramento genético permite ao agricultor montar um banco de sementes – um dos insumos mais caros da produção de milho. Ele ainda pode economizar com agroquímicos, já que as plantas selecionadas são menos propensas a doenças.

Atualmente, muitos produtores cultivam o milho crioulo, menos produtivo. No entanto, Machado explica que é possível fazer o melhoramento genético ano a ano e melhorar o plantio. “Fazer essa seleção corresponde a aumentar a adaptação e a produtividade”, declarou.

O milho é cultivado em quase todas as regiões do país por ser uma cultura muito diversificada – seja para a exportação ou para a agricultura familiar – e está presente em todas as cadeias produtivas animais.

* Com informações da Emater-DF