22/08/2019 às 16:04, atualizado em 13/09/2019 às 20:13

Secretaria de Obras testa qualidade do asfalto em Vicente Pires

Ensaios são realizados em laboratórios móveis do DER e da Novacap

Por Agência Brasília *

As obras de infraestrutura no Setor Habitacional Vicente Pires estão a todo vapor. Conforme compromisso assumido pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o asfalto está chegando em várias vias antes que comece o período chuvoso. Este é o caso das ruas 3, 3c, 4, 4b, 5, 6, 7, 8 e 10. 
 
A Secretaria de Obras e Infraestrutura está atenta à qualidade do asfalto que vem sendo oferecido pelas empresas contratadas. Por esse motivo, a pasta realiza ensaios com o uso do laboratório-móvel do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).

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O engenheiro do DER, Willkerson Victor da Silva explica que, durante o ensaio, amostras de solo são retiradas para avaliar os índices de umidade, peso específico, granulometria, consistência, compactação, como também das misturas asfálticas, para se verificar a densidade, o teor de asfalto, a adesividade, o controle da espessura do pavimento, entre outros aspectos.

“A compactação é o processo pelo qual se obtém mecanicamente o aumento de resistência do solo, proporcionando a redução do volume de vazios, maior rigidez e aumento do índice de impermeabilidade. Nossos ensaios são realizados de acordo com as normas NBR 7185 e DNER-ME 092/94 com o emprego de frasco de areia”, diz.

Sérgio Lemos, subsecretário de fiscalização e acompanhamento da Secretaria de Obras, pontua que o contrato firmado entre o GDF e as empresas prevê detalhadamente os materiais que devem ser usados na compactação do solo, assim como a espessura da capa asfáltica. Segundo ele, de acordo com os resultados dos testes, várias situações podem ocorrer.

“Uma primeira situação é quando o pavimento encontrado é inferior ao previsto no projeto básico, mas ainda está dentro das faixas definidas nas normas técnicas, o que não comprometeria a qualidade da obra. Nesse caso, se a obra ainda estiver em andamento, é determinado que a empreiteira corrija as falhas encontradas”, alerta.

Outra situação é quando o pavimento é inferior ao definido no projeto e também inferior às normas técnicas. “Nesse caso, a empreiteira deve refazer todo o serviço”, afirma Lemos. “Nosso objetivo é atuar tempestivamente, possibilitando uma fiscalização mais eficiente da qualidade dos serviços prestados nas obras de pavimentação asfáltica”, complementa.

* Com informações da Secretaria de Obras