28/08/2019 às 14:50, atualizado em 28/08/2019 às 14:51

Agência francesa quer ampliar parceria na área ambiental do DF

A missão francesa está no Brasil em busca de novos projetos de cooperação

Por Agência Brasília *

O secretário do Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho, apresentou nesta terça-feira (27/8) as prioridades do governo do DF na área ambiental, destacando as ações para diminuir as emissões de gases do efeito estufa, causados principalmente pela frota de veículos, cimenteiras e pela destinação do lixo.

Sarney Filho esteve reunido com o Diretor de Relações Internacionais do Ministério Francês de Transição Ecológica e Solidária, Olivier Robinet, com a representante da Agência Francesa de Desenvolvimento, Laure Schalch, além da responsável pelos programas na América Latina, Laetitia Lefaure.

A missão francesa está no Brasil em busca de novos projetos de cooperação com os Estados – financiamento e doação – e se interessou pelas propostas apresentadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema). “A disponibilidade de parcerias internacionais é muito vem vinda, no momento em que estamos avançando em ações para o desenvolvimento sustentável, como o uso da energia solar”, citou o secretário. Entendimentos nesse sentido estão sendo discutidos com o Banco de Brasília (BRB).

A representante da Agência Francesa de Desenvolvimento, Laure Schalch, adiantou que a instituição, com sede em Brasília, tem disponibilidade para empréstimos em mobilização urbana e outras ações voltadas para o clima, com o controle de emissões dos gases que causam o aquecimento do planeta.

A Agência francesa, que já tem cooperação com a Adasa, Ministério de Desenvolvimento Regional e outros órgãos, mostrou-se interessada nos projetos em discussão sobre o aterro sanitário e lixão. O secretário explicou que a Sema aguarda diagnóstico que está sendo elaborado pela Universidade de Brasília (UnB) que irá apontar as alternativas para o setor.

Ainda sobre os problemas enfrentados pela capital, Sarney Filho destacou a forte pressão sobre o solo, com o crescimento do Distrito Federal, que também compromete as áreas de recarga dos mananciais que abastecem a região e os reservatórios, como a barragem do Descoberto e do Paranoá.

Ele enumerou ações em curso, como os projetos de agrofloresta e os produtores de água, que capacitam e oferecem ferramentas para a utilização sustentável da terra pelos produtores rurais.

* Com informações da Sema