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26/09/2019 às 10:54, atualizado em 26/09/2019 às 10:55
Polícia Militar cadastrou grupos das regiões de Brazlândia, Ceilândia e Samambaia e criou um grupo de WhatsApp para auxiliar na comunicação de ocorrências
Cerca de 180 propriedades rurais das regiões de Brazlândia, Ceilândia e Samambaia, atendidas pelo 1º Batalhão de Policiamento Rural Oeste da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), aderiram ao programa Guardião Rural. Trata-se de uma iniciativa para aumentar a segurança e facilitar o atendimento a ocorrências no campo.
“Nós sensibilizamos os núcleos interessados e depois cadastramos as propriedades, incluindo-as em um grupo de WhatsApp para auxiliar na comunicação de ocorrências”, explica o capitão Rafael Cunha.
Para se cadastrar no sistema, grupos de produtores das regiões de Brazlândia, Ceilândia e Samambaia, organizados por núcleo rural, podem entrar em contato pelo telefone do 1º Batalhão de Policiamento Rural Oeste (99703-2423 / 99971-1080).
Durante o cadastramento é feito o georreferenciamento da propriedade e definidas rotas para se chegar ao local.
Também são cadastradas todas as pessoas que moram e trabalham no lugar, bem como todos os bens da propriedade, como animais de criação, automóveis, maquinários, bombas d’água, insumos e outros itens visados por ladrões. As informações são repassadas para o sistema da PM.
Após o cadastramento, o batalhão disponibiliza para cada imóvel um modelo de placa, com QR Code e número de cadastro, para que os produtores confeccionem e coloquem na porteira ou em outros locais da propriedade. O valor de cada placa varia de R$ 60 a R$ 180, dependendo do tamanho e da empresa que o produtor contratar.
“Dessa forma, quando vamos atender alguma ocorrência, chegamos mais rápido e já temos acesso às informações da propriedade, do item furtado, e de quem mora ou trabalha no local. Além disso, por meio do WhatsApp, o proprietário nos aciona e também envia a localização”, ressalta o capitão Rafael Cunha.
Maria do Carmo Viana de Godoy é produtora no Núcleo Rural Morada dos Pássaros e presidente do Conselho Comunitário de Segurança Rural de Brazlândia. Para ela, depois que o núcleo rural aderiu ao programa, diminuíram os furtos e roubos nas chácaras.
“Os casos de violência praticamente acabaram e sempre que precisamos temos um atendimento rápido e eficaz. E não é só quem é proprietário da placa que se beneficia.”
Pessoas que estão nas proximidades e que precisam acionar o batalhão também podem utilizar as informações da placa, tendo um atendimento mais rápido, já que com o número do cadastro a PMDF já acessa a localização.
A iniciativa está aos poucos sendo ampliada para outras regiões do DF, como no Gama, que tem 68 propriedades cadastradas.
* Com informações da Emater-DF