09/10/2019 às 10:53, atualizado em 09/10/2019 às 15:37

Brasil conquista 17 medalhas no Grand Slam de Judô

Apoio da torcida do DF foi fundamental para o sucesso da seleção nacional, no evento realizado na capital federal. De acordo com a Secretaria de Esporte e Lazer, feito entra para a história do esporte na região

Por Agência Brasília *

O último dia de Grand Slam Brasília de Judô terminou com festa dentro e fora dos tatames. Enquanto a organização celebrava as arquibancadas lotadas do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), o público vibrava com as disputas dos pesos-pesados e a seleção brasileira comemorava as 17 medalhas conquistadas durante o evento. Ou seja, alegria para todos os lados (veja mais no vídeo abaixo).

Foi um dos melhores resultados nacionais em Grand Slams com quatro medalhas de ouro, nove de prata e quatro de bronze. Um feito que entrará para a história do judô, avalia o secretário de Esporte e Lazer, Leandro Cruz. “Fizemos uma das melhores participações do Brasil na história do evento. Isto foi fantástico para os atletas e para a torcida que vibrou nas arquibancadas. E essa possibilidade dos nossos atletas brigarem por pontos dentro de casa, nesta reta final para a disputa de uma vaga olímpica, também é positiva. Tenho certeza que esse evento veio para fazer história e ficar em Brasília”, destacou.

Para o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, o apoio da torcida foi fundamental para o sucesso da equipe. “O resultado foi acima do esperado. Durante o ano todo, ganhamos 14 medalhas nos Grand Slams anteriores. E aqui em Brasília foram 17 medalhas. A gente tem uma briga acirrada pela vaga olímpica. Este resultado alavanca nossos atletas. O nível deste evento foi altíssimo com medalhistas olímpicos e mundiais. A gente sai orgulhoso daqui. E lutar em casa é bom porque tem o apoio e a empolgação da torcida e isso incentiva nossos atletas. Essa energia contribuiu para o resultado”, definiu.

A luta mais esperada da noite foi entre o campeão olímpico Teddy Riner (França) e o brasileiro David Moura. Em 20 segundos, o judoca francês, porém, desbancou o atleta brasileiro. Riner alcançou a sua 152ª vitória consecutiva nos tatames. A medalha de prateada de David mantém o atleta na briga pelo passaporte para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

“Hoje foi um dia importante para a vaga olímpica. “Ele foi melhor, mas minha atitude foi boa e vou continuar na briga pela vaga para as Olimpíadas. E lutar em casa é maravilhoso. Toda a minha família está aqui e os torcedores do Distrito Federal estavam torcendo por mim e todos os brasileiros. Tinha gente que eu nem conhecia me abraçando e falando que estava torcendo por mim. A gente ouve toda a gritaria da arquibancada. Isto dá uma motivação a mais. É uma grande oportunidade ter esta competição aqui. É um incentivo para a molecada mais nova. Foi sensacional e estou feliz com o resultado”, disse o atleta brasileiro peso-pesado.

Judôs nos Centros Olímpicos e Paralímpicos
O Grand Slam Brasília deixa como legado o incentivo para a prática de judô no DF. No próximo ano, todos os 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos terão aulas de judô. 
“Nosso desafio é que a gente massifique e democratize o acesso ao judô em Brasília. E temos o compromisso de colocar, até o final de 2020, o judô em todos os COPs. E reforçamos a política de formação de judocas e vamos continuar sendo um celeiro de atletas de judô do Brasil”, destacou o secretário Leandro Cruz.

Assista ao vídeo:

 

* Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer