22/10/2019 às 10:04, atualizado em 11/04/2024 às 16:07

Hospital Regional de Samambaia investe em qualidade de vida

Com a instituição de práticas integrativas, unidade promove melhorias na rotina dos profissionais e, consequentemente, no atendimento ao público

Por Agência Brasília *

A rotina para quem trabalha em hospitais pode ser corrida e exaustiva, fatores que, às vezes, provocam problemas de saúde nos profissionais. A ideia de cuidar de quem cuida inspirou servidores do Hospital Regional de Samambaia (HRS) a lançar, dentro da unidade, práticas integrativas em saúde. São oferecidas sessões de reiki, acupuntura, auriculoterapia, ventosaterapia, mediação de conflitos e acesso a florais de Bach.

A ventosaterapia é uma das atividades mais populares no local. Trata-se de uma técnica de origem oriental que utiliza copos de vidro ou de material plástico para produzir sucção em pontos específicos do corpo, com fins terapêuticos.

A ventosaterapia, técnica de origem oriental que produz sucção em vários pontos do corpo com fins terapêuticos, é uma das práticas oferecidas no HRS | Foto: Mariana Raphael / SES

“Sempre tive vontade de implantar esse projeto no hospital”, conta a coordenadora do projeto, a enfermeira Ivone Marinete dos Santos Rocha, que atua de forma voluntária. “Insisti na realização dessas atividades porque acredito que elas trazem melhorias para a saúde dos servidores, o que influencia diretamente na qualidade do atendimento aos pacientes.”

Assistência 

 As práticas são desenvolvidas por enfermeiras, técnicas e terapeutas ocupacionais. Cada atividade tem hora e dia da semana, previamente estabelecidos pela equipe e divulgados aos servidores do hospital.

“Estou muito feliz com a iniciativa, pois isso também significa o reconhecimento pelo nosso trabalho, demonstra cuidado com a gente e nos dá importância enquanto servidores”, destaca a enfermeira Maria Lúcia Correia da Silva.

Desde a segunda quinzena de agosto, quando o projeto foi implantado, já foram observadas melhorias no clima organizacional da unidade de saúde. Esses avanços, segundo o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi, impactam na assistência ao cidadão.

“Logo que o projeto chegou, entendi a importância dele e prontamente apoiei”, relata. “Em pouco tempo, já estamos sentindo os impactos das atividades com a diminuição do absenteísmo e do número de afastamentos por licença médica, entre outros reflexos mais subjetivos.”

 

* Com informações da SES