18/11/2019 às 19:08

Humanização do parto é tema de audiência pública

Secretaria de Saúde apresentou avanços na área

Por Agência Brasília

O parto humanizado foi tema de Audiência Pública, nesta segunda-feira (18), na Câmara Legislativa do Distrito Federal. Representantes da sociedade civil, profissionais de saúde, gestores e parlamentares debateram as formas de aprimorar a assistência à mulher, focando na humanização.

“Esse tema precisa estar sempre em pauta, pois é importante que as mulheres conheçam cada vez mais o seu direito ao parto humanizado. É preciso incentivar a discussão e o estudo entre as profissionais para que as práticas sejam sempre baseadas em evidências científicas”, destaca a chefe da Assessoria de Redes de Atenção à Saúde, Camila Gaspar.

A audiência “Parir e nascer sem violência” abordou, além da humanização do parto, as formas de enfrentamento da violência no pré-natal, pós-parto e o fortalecimento dos serviços de saúde.

Melhorias

De acordo com a gestora, a Secretaria de Saúde tem buscado, cotidianamente, melhorar a assistência às mulheres em trabalho de parto. “Várias ações vêm sendo realizadas com o objetivo de facilitar uma assistência mais humanizada possível, como a capacitação dos servidores nas boas práticas de parto e as reformas estruturais para adaptar as instalações”, acrescenta.

Os resultados dessas ações são perceptíveis nos atendimentos no Distrito Federal, conforme ressalta a gerente de Serviços de Enfermagem, Obstetrícia e Neonatal, Gabrielle Medeiros, que pontuou algumas dessas boas práticas.

São elas: o contato pele a pele, clampeamento (corte) oportuno do cordão, uso das posições verticalizadas durante o trabalho do parto e no parto, a dieta livre durante o trabalho de parto e a diminuição do corte do períneo posterior para facilitar o nascimento.

“É bom que se discuta tudo o que vem amparar a mulher. O parto natural humanizado é mais saudável, a recuperação é mais rápida e os filhos nascem mais saudáveis. Os profissionais, dessa forma, podem ajudar mais as mães”, conclui a técnica de enfermagem Maria Helena Borges.

* Com informações da Secretaria de Saúde