04/12/2019 às 18:16, atualizado em 04/12/2019 às 18:33

Corrida do Gari simula coleta seletiva

4ª edição vai dividir trajeto de corredores segundo a cor da camisa para demonstrar importância da separação entre recicláveis e orgânicos

Por Agência Brasília *

No próximo domingo (8) o SLU promove a 4ª Corrida do Gari – Todos pela Coleta Seletiva. A concentração dos 600 participantes será às 7h, em frente ao Pavilhão do Parque da Cidade. Participarão 200 garis das três empresas que prestam o serviço ao SLU.

As outras 400 vagas foram disponibilizadas para o público em geral, que aderiu com entusiasmo ao evento. Foram 2.380 inscrições em dois dias, mas quem ficou de fora foi avisado sobre o limite de vagas.

A Corrida do Gari acontece desde 2015 com o objetivo de valorizar esses trabalhadores – que já são corredores de rua no exercício da sua profissão, porém invisíveis se comparados à sua responsabilidade na limpeza da cidade. Nesta 4ª edição, o tema é “Todos pela Coleta Seletiva”, em que participantes serão divididos em dois grupos, com camisetas distintas, representando os recicláveis e os orgânicos/rejeitos.

Todos largam misturados e, no transcurso da corrida de cinco quilômetros, cada grupo se separa na chegada, simbolizando a correta separação dos resíduos. “Neste ano o foco é a coleta seletiva, já que esse serviço será prestado em todo DF com os novos contratos de limpeza urbana, assinados em outubro. Desde já estamos intensificando as orientações e a corrida é uma oportunidade de sensibilizar a população sobre a importância da coleta seletiva”, disse a coordenadora de Mobilização do SLU, Luana Sena.

Além de valorizar o gari, a corrida traz uma mensagem de conscientização em todas as suas edições. Na primeira, uma das regras da corrida era não jogar os copinhos de água no chão durante o percurso, sob pena de desclassificação. Na segunda e terceira edições, em 2016 e 2017, respectivamente, o atleta poderia ser desclassificado até mesmo antes da corrida, caso fosse flagrado descartando lixo no chão. A corrida não aconteceu em 2018.

“Em todas as edições, o SLU tem a preocupação de plantar uma sementinha na mente de cada um sobre como uma simples atitude de não jogar o lixo no chão pode impactar o meio ambiente, além de colaborar para deixar nossa cidade mais limpa”,
acrescentou Luana.

Todos os participantes da corrida receberão uma medalha de participação. No entanto, o prêmio que reúne uma quantia em dinheiro e um par de tênis, patrocinado por empresas que prestam o serviço de limpeza no DF, será concedido apenas aos garis. Os três primeiros colocados, tanto da coleta seletiva quanto dos orgânicos/rejeitos, serão contemplados nessa premiação especial.

 

* Com informações do SLU