17/12/2019 às 12:37

Quando a parceria público-privada dá certo

Secretaria de Projetos Especiais entregou primeiras obras e promoveu soluções criativas ao envolver os setores público e privado

Por Agência Brasília*

Projeto Adote uma Praça tomou conta de vários pontos da cidade, como no Setor Hoteleiro Norte. Foto: Renato Alves/Agência Brasília

O termo “parceria” ganhou um novo significado com a criação da Secretaria de Projetos Especiais já no primeiro ano de atuação. A pasta trabalha para viabilizar soluções criativas unindo os setores público e privado e o resultado disso são os mais de 20 projetos que começaram a sair do papel para mudar a cara da cidade.

Assim ocorreu na concessão do complexo esportivo ArenaPlex, no projeto Adote uma Praça – ambos já concluídos –, nos estudos e editais que envolvem a Rodoviária do Plano Piloto, no Metrô, na Avenida das Cidades, nos restaurantes comunitários, na Zona Verde, Torre de TV, entre outros. Ao firmar acordos que são positivos para a sociedade e empresas, a atual gestão comprova a eficiência das parcerias público-privadas.

[Olho texto=”No primeiro ano do governo Ibaneis Rocha, nossa secretaria conseguiu identificar quais eram os projetos prioritários para saírem do papel. É um ano onde você começa a conhecer a casa e organizá-la” assinatura=”Everardo Gueiros, secretário de Projetos Especiais” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

“No primeiro ano do governo Ibaneis Rocha, nossa secretaria conseguiu identificar quais eram os projetos prioritários para saírem do papel, mas que o governo não tinha recurso para fazê-los. É um ano onde você começa a conhecer a casa e organizá-la. A partir daí, lança os editais de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para conseguir, junto à iniciativa privada, parcerias que consigam atender as necessidades e resolver problemas da população”, explica o secretário Everardo Gueiros.

Adote uma Praça
O programa Adote uma Praça, por exemplo, tirou do papel. Outros 15 projetos estão em análise.  É o governo de mãos dadas com a população no cuidado com a cidade.

Além de bons projetos, trabalhados em conjunto com outras secretarias e órgãos, a Secretaria de Projetos Especiais tem buscado soluções que não onerem os cofres públicos. “Quase que a totalidade dos projetos que saem aqui da secretaria não têm recursos públicos envolvidos. Ou seja, é dinheiro da iniciativa privada, não do governo”, reforça o secretário.

[Numeralha titulo_grande=”15 projetos” texto=”de melhorias em logradouros públicos pelo projeto Adote uma Praça foram tirados do papel” esquerda_direita_centro=”direita”]

Enquanto o governo trabalha com projetos simples e eficientes, há também um olhar para grandes empreendimentos. É o caso da Avenida das Cidades. “É uma parceria supercomplexa, enorme, a maior obra de Brasília depois de sua própria construção. São 26 km de vias, o que vai gerar quase 80 mil empregos após a conclusão das obras. Isso vai gerar alguns bilhões de reais. Está estimada aí em torno de R$ 8 bilhões a receita oriunda dessa parceria”, calcula Everardo Gueiros.

A lista de planos que passa pela Secretaria de Projetos Especiais passa por diferentes áreas, como a de mobilidade e transporte, com a concessão do Metrô, a Zona Verde, a Rodoviária do Plano Piloto e o VLT da W3; a de meio ambiente, com os cuidados com resíduos sólidos; e de cunho social, como o dos restaurantes comunitários.

Palavra do secretário                                                                                     

“Vamos virar o ano com um sentimento de esperança de dias melhores para o DF, sem aquela visão de que a iniciativa privada está de um lado, porque quer obter o lucro, e o governo está do outro, porque quer defender a população. Não é isso, nós estamos de mãos dadas. É justo que o empresário obtenha o lucro dele, mas é justo também que a população consiga ter direito aos bens públicos. E com essas parcerias a gente consegue unir os interesses da iniciativa privada com os interesses da população e essa é uma filosofia muito importante. Terminamos o ano muitos felizes e esperançosos.”