21/02/2020 às 14:52, atualizado em 21/02/2020 às 17:20

Vigilância Ambiental combate a dengue em cemitérios

Objetivo da ação foi eliminar criadouros e orientar funcionários sobre a proliferação do Aedes aegypti

Por Agência Brasília *

Todos os seis cemitérios do Distrito Federal foram inspecionados, nesta sexta-feira (21), por agentes de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde à procura de focos do Aedes aegypti. A ação teve como objetivo eliminar criadouros do mosquito, aplicar larvicidas e orientar os funcionários dos cemitérios a como prevenir a proliferação do Aedes.

Foto: Breno Esaki/Saúde-DF

“É a primeira vez que há um Dia D dos cemitérios. Eles são pontos estratégicos, porque há uma grande quantidade de depósitos que podem se tornar criadouros do Aedes” explicou o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Edgar Rodrigues.

As ações começaram pelo Campo da Esperança, o maior cemitério do DF, que fica localizado na Asa Sul. Trinta agentes de Vigilância Ambiental percorreram o local para verificar possíveis criadouros, além de conversar com jardineiros sobre os perigos da presença do mosquito.

Na inspeção, vasinhos e veleiros que acumulavam água em cima das tumbas foram virados. Também foi encontrado um vaso de barro com água dentro de uma cova semiaberta. Até mesmo os recipientes com plantas de plástico, e os com argila, apresentaram algum foco do mosquito.

Além disso, pastilhas de larvicidas foram aplicadas em caixas d’água com larvas do mosquito. Os espaços costumam ser usados pelos jardineiros para armazenar a água que será usada para regar plantas e flores. Mas elas podem apresentar focos do Aedes caso não sejam fechadas adequadamente. 

A ação é necessária, uma vez que o Campo da Esperança apresenta cerca de 100 caixas d’água, conforme a estimativa dos agentes de Vigilância Ambiental.

“É importante manter essas caixas bem lacradas, porque quando eles retiram a tampa para regar as plantas o mosquito aproveita esse momento para entrar. Por isso, seria interessante eles levarem a água de casa diariamente, ao invés de guardar em caixas”, esclarece a chefe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Norte, Ozenilde Miranda.

Depois da ação, a expectativa é que uma oficina seja organizada entre os agentes de Vigilância Ambiental e a associação dos funcionários dos cemitérios, para instruir jardineiros a como eliminar e evitar criadouros do mosquito.

“Cada um dos nossos agentes vai instruir os jardineiros durante os trabalhos, que serão multiplicadores de boas práticas para os outros colegas”, informou o diretor de Vigilância Ambiental, Edgar Rodrigues.

* Com informações da Secretaria de Saúde-DF