11/03/2020 às 18:46

Parque Educador pode virar política pública

Projeto leva alunos de escolas públicas para encontros em Unidades de Conservação Distritais

Por Agência Brasília *

O Projeto Parque Educador, realizado pelas Secretarias de Meio Ambiente (Sema) e de Educação (SEEDF) e pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) pode se tornar programa de governo. Voltada para a educação ambiental de alunos de escolas públicas do DF, a ação que já atendeu 101 escolas e 4,8 mil alunos em dois anos de atuação, foi apresentada nesta quarta (11) pelos coordenadores do projeto. Em 2020, o projeto vai atender 72 escolas por semestre, sendo doze por parque, beneficiando 5.760 alunos.

Esse ano, duas Unidades de Conservação, o Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) e Parque Ecológico do Riacho Fundo (Riacho Fundo), foram acrescentadas às quatro que já participavam, Parque Ecológico Águas Claras, Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga), Parque Três Meninas (Samambaia), Parque Ecológico Sucupira/ Estação Ecológica de Águas Emendadas (Planaltina). Doze professores da SEEDF, que passaram por seleção e capacitação para atuar no projeto, atuam em dupla em cada uma das unidades.

O foco principal do Parque Educador é a participação de alunos de escolas públicas do DF para em atividades de educação integral, ambiental e patrimonial nas Unidades de Conservação Distritais.

“O Parque Educador já foi ampliado esse ano. Passa a contar com mais duas escolas, podendo assim, atender mais alunos. E a proposta é que seja enviada à Câmara Legislativa do Distrito Federal, um Projeto de Lei que institua o Parque Educador como um programa de governo para garantir sua sustentabilidade a médio e longo prazos”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho.

Cada turma inscrita participa de um ciclo de dez ou quatro visitas a cada semestre, que inclui atividades como trilhas guiadas, oficinas, práticas integrativas de saúde, palestras e vivências na natureza. Com o objetivo de promover a formação integral dos estudantes, o projeto reforça e complementa os conteúdos de sala de aula de forma prática, lúdica e interdisciplinar.

O presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte, ressalta os impactos positivos da ação. “É uma metodologia simples, mas muito eficaz. Uma ação de educação ambiental que não consiste apenas em uma visita, mas contempla um roteiro metodológico. Recebemos muitos depoimentos de como os alunos melhoram o desempenho escolar ao participar do Parque Educador”.

“A ideia é que o DF, ao institucionalizar o Parque Educador como um programa, possa também servir de modelo para outros estados da federação”, acredita o secretário de Educação, João Pedro Ferraz dos Passos.

* Com informações da Secretaria do Meio Ambiente