23/03/2020 às 19:50, atualizado em 24/03/2020 às 14:33

Saúde adota novo modelo de distribuição de equipamentos e insumos

Medida visa garantir o abastecimento a longo prazo em unidades do DF

Por Agência Brasília *

The dentist wears gloves in the laboratory

Foto: Divulgação

A distribuição dos equipamentos de proteção individual (EPIs) na rede pública de saúde do Distrito Federal, bem como de insumos de modo geral, passará a ser semanal e realizado pela Central de Distribuição. A medida foi tomada diante da epidemia do novo coronavírus e da expectativa do alto consumo no Brasil e no mundo, que tem provocado grandes dificuldades para a produção industrial.

Essa é uma medida preventiva adotada pela Secretaria de Saúde (SES), com base em estudo de consumo das unidades.

A subsecretária de Logística da Secretaria de Saúde, Mariana Rodrigues explica que no final da última semana foi realizado um levantamento da quantidade de EPIs nas unidades da rede e constatada algumas anormalidades com relação ao consumo. “Fizemos um estudo de consumo de cada unidade e classificamos por porte. Fizemos uma projeção de consumo com margem de segurança, para que não haja desabastecimento. Esta projeção agora e para sete dias e não mais para 30 dias como era feito antes”, explica a gestora.

O levantamento mostrou que alguns hospitais estavam com estoque acima do necessário para o novo período estipulado, dificultando o controle. Nestes casos foram recolhidos os excessos e enviados para a Central de Distribuição da pasta.

Outro motivo que levou a pasta a mudar o período de abastecimento dos EPIs diz respeito ao cenário mundial de produção destes materiais. “Nossa ação é preventiva”, acrescentou a subsecretária.

“O fornecedor de máscaras, por exemplo, é daqui do DF, só que ele não está conseguindo produzir para a atender os nossos pedidos. Neste momento temos dois pedidos em atraso com ele e não podemos negligenciar no abastecimento à rede. Nós combinamos que a medida que ele for produzindo ele vai entregando, por exemplo, de três em três mil ou de 10 em 10 mil, de acordo com a sua capacidade de produção”, concluiu Mariana.

A estratégia visa garantir material para todas as unidades da rede de maneira equânime, conforme a necessidade de cada uma.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde