26/03/2020 às 19:27

PCDF passa a produzir substância para assepsia de mãos  

O produto subsititui o álcool em gel a 70% e é recomendado pela OMS

Por Agência Brasília

Com a dificuldade de adquirir álcool gel 70% no mercado, por conta da grande procura, o Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) passa a produzir substância correlata para assepsia de mãos – o álcool glicerinado. A produção foi possível com a publicação da Portaria da Anvisa, na última terça-feira (24). Desta forma, o material será distribuído em todas as unidades da instituição.

O produto é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para substituição do álcool em gel 70%.

“Logo no início do período das medidas adotadas pelo GDF para conter o avanço da disseminação do coronavírus, tentamos adquirir álcool em gel para contribuir com a proteção de nossos policiais e cidadãos que utilizam nossas instalações. Como não havia disponibilidade no mercado, buscamos uma alternativa para enfrentar essa crise, utilizando nossos equipamentos e pessoal a um custo baixo”, explicou o diretor feral da PCDF, Robson Cândido.

Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado Anderson Torres, a medida é importante e mostra a capacidade da instituição de buscar soluções eficazes diante da pandemia. “Perante a escassez do produto no mercado, é de suma importante termos a autonomia e auto suficiência para mantermos nosso efetivo devidamente protegido pelos protocolos internacionais e nacionais de prevenção ao vírus”.

O laboratório do Instituto de Criminalística (IC), responsável pela produção do álcool glicerinado para assepsia,  possui capacidade – tanto de material como de recursos humanos –  para atividade, como explica o diretor do Instituto, o perito criminal Emerson Pinto de Souza. “Assim que a Anvisa publicou a Nota Técnica que permite a produção da substância, buscamos os insumos necessários e começamos a produzir  para atender a demanda. Preenchemos todas as especificações da Nota Técnica, como ambiente controlado e perito criminal químico com registro no Conselho Regional de Química”.

*Com informações da SSP