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06/05/2020 às 15:23, atualizado em 06/05/2020 às 17:01
Carroceiros e a própria população insistem em descartar resíduos em locais irregulares da maior cidade do DF
A maior cidade do Distrito Federal tem quase 500 mil habitantes e muito lixo espalhado pelas ruas. Apesar da coleta realizada todos os dias pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), e de ser a região administrativa com a maior oferta de Papa Entulho – são três ao todo –, carroceiros e a própria população insistem em descartar resíduos em locais irregulares. Diariamente, a Administração Regional de Ceilândia recolhe entre 30 e 40 toneladas de lixo e entulho na cidade.
Isso sem falar nas diversas operações de governo realizadas no local. Desde janeiro o GDF reúne esforços para manter a cidade asseada por meio do programa Ceilândia Limpa. Neste momento, funcionários da administração trabalham para acabar com uma área de transbordo irregular na QNQ 11, por detrás do supermercado Tatico.
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A área pública, pertencente à Agência de Desenvolvimento de Brasília (Terracap), estava cercada, mas a cerca foi cortada por pessoas que insistem em jogar lixo em local proibido. Desde quarta-feira da semana passada, cerca de 75 toneladas de entulho foram retiradas do local. “Inclusive ontem tiramos lixo de lá ainda. Porque a gente trabalha de dia e o pessoal suja à noite, pelo menos até que o trabalho fique pronto”, conta o diretor de Obras da Administração Regional de Ceilândia, Sérgio Pimenta.
A área foi cercada novamente e a administração vai reconstruir as calçadas em volta do terreno que foram danificadas pelos carroceiros. Ao todo, 60 metros quadrados de calçadas serão refeitos, 30 metros lineares com largura de 2 metros.
Nesse momento, os funcionários estão instalando os novos meio-fios no local. “Essa calçada desce da via N1 e vai até a via N2. Esse pedaço foi quebrado pelo acesso de caminhões ou de carroças que despejavam entulhos. O reparo na calçada também vai facilitar a circulação dos moradores da quadra”, explica o diretor de Obras.
O administrador de Ceilândia, Marcelo Martins da Cunha, diz que existem na cidade mais de 30 locais de descarte irregular de dejetos, entulhos principalmente – 11 deles foram considerados críticos e eleitos pelo programa Ceilândia Limpa para serem erradicados. “Queremos manter a cidade limpa e organizada. Onde tem lixo tem doença. Nesses lixões há o acúmulo de água das chuvas, o que é um risco para a transmissão de dengue. Mas a população tem que nos ajudar”, ressalta.
Robervaldo Dantas da Silva, 46 anos, reconhece o esforço da administração para manter a cidade limpa, mas reclama que a própria população não coopera. “Moro no P Norte e perto da minha casa tem uma área que limpam toda semana e o povo joga entulho”, conta. Morador de Ceilândia desde que nasceu, Robervaldo é diretor da Escola Classe 61, que fica na QNQ 4.
Na semana passada ele podou as árvores do colégio e pediu que a administração recolhesse os galhos. “O SLU só leva folhas e eu não queria jogar em qualquer lugar. Me atenderam rápido, ontem [terça, 5] vieram aqui. Estão de parabéns”, elogiou.
Lançado em janeiro deste ano, o programa Ceilândia Limpa tem a marca do governo local de agir de forma integrada. Dessa forma, envolve, além da administração regional, empresas como a Novacap, o SLU, a Defesa Civil e a Secretaria de Saúde, com o apoio das equipes do programa GDF Presente.
No primeiro dia de ação do mutirão, 844 toneladas de entulho foram removidos das quadras QNM 11 a 15, 29 e 33, na QNO 16 e no Setor de Indústria; 40 toneladas de galhos foram recolhidos na Avenida Hélio Prates e nas vias P Norte e M Norte; a rede de esgoto e drenagem na M 1 Norte foi desobstruída; e 16,2 toneladas de massa asfáltica foi usada para recuperar o asfalto em quatro pontos da cidade.