22/06/2020 às 09:48, atualizado em 27/06/2020 às 21:16

Educação e parceiros se mobilizam contra uso de drogas

Programação, que inclui uma ampla campanha e uma roda de conversa virtual, prossegue até sexta-feira (26)

Por Agência Brasília * | Edição: Chico Neto

Em parceria com o Conselho de Política sobre Drogas do Distrito Federal (Conen-DF) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), a Secretaria de Educação (SEE) promove a Semana de Enfrentamento às Drogas. O evento começa nesta segunda-feira (22) e prossegue até sexta (26), Dia Internacional de Combate às Drogas.

A programação será aberta com uma campanha que, empreendida nas redes sociais das entidades parceiras da SEE, veicula informações e alertas sobre os riscos do uso de drogas. Serão lançados um guia com orientações aos estudantes e suas famílias e uma cartilha para os profissionais da educação saberem como lidar com o problema, além de um podcast voltado aos estudantes, com perguntas e respostas.

Também faz parte da programação a live O uso indevido de drogas em tempos de coronavírus. Transmitida na quinta-feira (25), a partir das 14h30, esse bate-papo virtual em como objetivo reunir orientadores educacionais, psicólogos e pedagogos da rede pública.

Políticas de proteção

“É imprescindível sensibilizar a comunidade escolar e estimular sua participação quanto às políticas de proteção ao estudante em relação ao envolvimento com drogas”, resume a gerente de Educação em Direitos Humanos e Diversidade da SEE, Aldenora Conceição de Macedo.

A gestora afirma que a escola deve estar aberta à comunidade na construção de parcerias e tomar a frente na mobilização de redes de apoio.  A meta é subsidiar os estudantes na promoção da saúde e sua conscientização sobre os graves problemas derivados do uso de drogas.

Isolamento e ansiedade

Aldenora alerta que a angústia e a ansiedade naturais do isolamento podem levar ao uso de drogas, condição que, considerando a dificuldade de acesso a instituições de apoio durante a pandemia, deve ser trabalhada sob a perspectiva da redução de danos.

Segundo ela, na impossibilidade da eliminação do uso, é preciso agir na busca de melhorar o bem-estar físico e social dos usuários. “Reconhecer essa dificuldade enfrentada por muitas famílias é um importante passo”, afirma. “Isso também é ser uma escola protetora”.

Engajada na campanha, a SEE pretende fazer uma ampla mobilização dos setores envolvidos nas políticas de combate às drogas. A live terá ainda como parceiras as secretarias de Segurança Pública e de Economia. Esta última, por meio da Subsecretaria de Segurança e Saúde no Trabalho (Subsaúde), fará uma abordagem voltada à promoção de saúde mental.

* Com informações da SEE